quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Cientista da Nasa explica por que o mundo não vai acabar em 2012


Nasa divulgou um vídeo de resposta às várias teorias que se popularizaram sobre o fim do mundo em dezembro de 2012. Nele, o cientista do Laboratório de Propulsão de Jatos Don Yeomans discorre sobre cada uma das hipóteses mais conhecidas e explica por que elas não se concretizarão.
Primeiro, Yeomans explica que toda essa comoção em volta do dia 21 de dezembro de 2012 começou com o calendário Maia, que terminaria neste dia. Mas, segundo o cientista, o que está indicado no calendário é o fim de um ciclo e o início de outro, não o apocalipse. Ele o compara com a forma em que nós contamos os anos – todos os dias 31 de dezembro um ciclo termina, para outro começar no dia 1 de janeiro.
Depois o especialista da Nasa fala sobre Nibiru, um planeta que seria quatro vezes maior do que a Terra, também conhecido como “Planeta X”. Segundo outra teoria do apocalipse, esse astro estaria em uma rota de colisão com a Terra. Para Yeomans, é impossível que ninguém tenha detectado Nibiru se aproximando, se isso realmente estiver acontecendo.
“Tem gente que acredita que a Nasa está escondendo essas informações. Mas existem milhares de astrônomos fora da organização que olham para os céus todas as noites. Com certeza, eles teriam notado essa movimentação”, argumenta o cientista.
Outra hipótese é a de uma grande tempestade solar que aconteceria no dia 21 de dezembro seria a razão do fim do mundo. Este tipo de evento, como já explicamos em outro artigo, realmente está se tornando mais frequente – isso porque o Sol passa por ciclos e seu período de maior atividade está previsto para o fim deste ano e o começo de 2013.
O argumento de Yeomans é que, na verdade, a máxima solar irá acontecer apenas em maio do ano que vem e que, mesmo assim, a atividade não deverá ser tão intensa. Basicamente, não há evidências de que tempestades solares, como as que aconteceram durante o início de março, possam ocorrer novamente.
Para quem acredita que o apocalipse será causado pelo alinhamento dos planetas, que geraria uma mudança catastrófica nas marés, a resposta do cientista da Nasa é direta: não há nenhum alinhamento previsto para o fim de 2012. Mesmo que houvesse uma movimentação do gênero, outros planetas não poderiam afetar as marés. Os únicos corpos celestes capazes de fazer isso são a Lua, como aprendemos nas aulas de geografia, e o Sol.
Também existe o boato de que, de alguma forma, os pólos magnéticos da Terra irão se inverter. Isso simplesmente não pode ocorrer por causa da Lua – nosso satélite estabiliza a rotação do planeta e não permite que a rotação dele mude de uma hora para a outra. Os pólos podem, sim, mudar, mas fazem isso aos poucos, demorando milhares de anos até que eles se invertam.
Yeomans conclui seu vídeo lembrando-se das inúmeras previsões para o fim do mundo que já foram feitas, causaram pânico e não se cumpriram. “Ainda estamos aqui”, declara.
Confira o vídeo (em inglês):

Link: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI299017-17770,00-CIENTISTA+DA+NASA+EXPLICA+POR+QUE+O+MUNDO+NAO+VAI+ACABAR+EM.html

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O clima em nossas vidas.


Poluição, derretimento das geleiras, catástrofes naturais, efeito estufa e aquecimento global são umas das principais desculpas criadas por nossa sociedade para afirmar que o planeta terra que já viveu aproximadamente 4,5 bilhões de anos esteja chegando ao fim, mas será que realmente isso e real?

Perguntas Frequentes:


1- O homem pode modificar nosso clima?

Não, o homem pode danificar localmente um exemplo disso e quando o homem constrói uma cidade que não tem pra onde escorrer a água então a cidade alagara em instantes, mas numa mudança global não. Se formos para pra analisar somos uma poeirinha no meio de uma imensidão então proporcionalmente não fazemos uma diferença global.




2- O que pode modificar nosso clima?

O sol e um dos principais fatores, pois tem horas que o calor gerado por ele e maior outra hora e menor então a uma certa modificação climática.

Os oceanos que cobre 71% do nosso planeta nossos oceanos e que é nossa fonte de calor, pois são eles que sugar e liberar uma temperatura adequada ou não para nosso planeta.



3- A criação de gado e a liberação de metano pode modificar o clima?

Nem esquenta nem esfria nosso planeta, pois a cada dez molécula de metano liberado pelo gado nove molécula e absorvida pelo oceano causando então um equilíbrio.




4- O que são Fitoplâncton?

Fitoplâncton são organismos vegetais que vivem nos mares, lagos ou rios e fazem o mesmo processo das árvores absorvendo o gás carbônico e liberando o oxigênio.



5- Por que as temperaturas registradas por cientistas estão aumentando?

As temperaturas registradas por esses termômetros normalmente são registradas em grandes cidades como São Paulo que são lugares onde o homem fez sua diferença local, mas global não tem como haver essa modificação. 





6- E as estações de monitoramento do ar?

Essas estações de monitoramento normalmente também são instalada em grandes cidades e colada com grandes avenidas ou ruas de muito transito então as descargas dos carros estão sempre em cima dessas estações podendo ou não modificar a real temperatura do ambiente.


7- Derretimento das geleiras?

O derretimento das geleiras faz parte de um ciclo natural em que envolve a lua, pois quando a lua esta cheia ela tende a locomover essa água por meio da atração gravitacional então as águas dos trópicos de câncer e de capricórnios tende a se locomover para as geleiras ou para as pontas do planeta causando um derretimento na parte de baixo das geleiras dando a impressão de que a terra esta esquentando então digamos que 2% do ice Berg esta pra fora do mar e os outros 98% esta submerso então quando as corretes de água quente passa por baixo das geleiras a uma pecar de 1% e fica 99% de baixo d’água e 1% pra fora, mas esse derretimento volta a congelar depois de um 1 a 2 meses depois e tudo volta ao normal então esta tudo girando como um ciclo que pode ser de ano a ano ou ate mesmo de década a década, mas sempre em equilíbrio.

                                                                    
                                                                   (Antarctica)

O Ártico no Polo Norte bateu o recorde de derretimento no verão. Este ano caminha para fechar como o mais quente da história. Foi o verão mais escaldante no Hemisfério Norte. Por outro lado, do lado de cá do mundo, surgem outras notícias. Os pinguins da Antártica não devem estar tão preocupados agora. O mar congelado que cerca a Antártica, no Polo Sul, bateu o recorde de extensão no inverno. A camada de gelo flutuante (que aparece em branco na imagem acima) chegou a 19,44 milhões de quilômetros quadrados em 2012, segundo o Centro Nacional de Neve e Gelo (NSIDC), dos Estados Unidos. O recorde anterior, de 2006, era de 19,39 milhões de quilômetros quadrados.

artigo retirado do site:http://colunas.revistaepoca.globo.com/planeta/2012/10/11/o-mar-congelado-na-antartica-bate-recorde-cade-o-aquecimento-global/

                                                                          (Ártico)



8- O planeta terra esta esfriando ou aquecendo?

Nenhum nem outro o planeta por mas que passe épocas quentes ou frias elas estão seguindo um ciclo natural ou seja o nosso planeta esta em equilíbrio.



9- A chuva pode interferir no clima?

Sim numa cidade, por exemplo, em que sua temperatura e elevada quando começa as épocas de chuva as gotas d’água ao cair alem de limpar os detritos poluentes elas também tem o poder de 
absorver o calor e deixar o ambiente muito mas estável e agradável.




10- Qual e melhor um planeta quente ou frio?

Os dois e bom, pois para que haja vida na terra precisamos de temperaturas quentes e frias e isso vai a depender da situação em que se vive hoje.



Caros Leitores. Caso teja alguma pergunta a respeito do assunto mande escreva nos comentários abaixo e iremos responder sua pergunta
 



segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Caros leitores peço a todos que por favor responda a enquete feita ao lado com o tema "O aquecimento Global existe ?" Muito Obrigado.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Estrelas mais brilhantes do Universo vivem em pares

Estrelas mais brilhantes do Universo vivem em pares
Casais violentos
Um novo estudo que utilizou o Very Large Telescope (VLT) do ESO mostrou que
A maioria das estrelas brilhantes de massa muito elevada, responsáveis pela evolução das galáxias, não vivem isoladas.
Quase três quartos destas estrelas têm uma companheira próxima, muito mais do que se supunha anteriormente.
Surpreendentemente, a maior parte destes pares interagem de modo violento, ocorrendo, por exemplo, transferência de massa de uma estrela para a outra.
Pensa-se que cerca de um terço destes pares acabará por se fundir, formando uma única estrela.
A descoberta, publicada na revista Science desta quinta-feira, utilizou o VLT (Very Large Telescope) do ESO.
Monstros cósmicos
O Universo é um lugar com muitos aspectos e muitas das estrelas são bastante diferentes do Sol.
A equipe internacional utilizou o VLT para estudar estrelas do tipo O, que apresentam temperaturas, massas e luminosidades muito elevadas. Estas estrelas têm vidas curtas e violentas, desempenhando um papel fundamental na evolução das galáxias.
Estão também ligadas a fenômenos extremos, tais como "estrelas vampiras", onde a estrela menor suga matéria da superfície da companheira maior, e explosões de raios gama.
"Estas estrelas são autênticos monstros," diz Hughes Sana (Universidade de Amesterdam, Holanda), autor principal do estudo. "Têm 15 ou mais vezes a massa do nosso Sol e podem ser até um milhão de vezes mais brilhantes. Estas estrelas são tão quentes que brilham com uma luz azul-esbranquiçada e têm temperaturas superficiais que excedem 30 mil graus Celsius."
Os astrônomos estudaram uma amostra de 71 estrelas de tipo O, tanto isoladas como em pares (sistemas binários) em seis aglomerados estelares jovens próximos na Via Láctea. A maior parte das observações utilizou os telescópios do ESO, incluindo o VLT.
Evolução das galáxias
Ao analisar a radiação emitida por estes objetos com um detalhamento inédito, a equipe descobriu que 75% de todas as estrelas do tipo O fazem parte de um sistema binário, uma proporção mais elevada do que se supunha até agora, e a primeira determinação precisa deste valor.
Mais importante ainda, a equipe descobriu que a proporção destes pares onde as estrelas se encontram suficientemente próximas uma da outra para que haja interação entre elas (quer através de fusão estelar, quer através de transferência de massa pelas chamadas estrelas vampiras) é muito mais elevada do que a esperada, resultado que tem implicações profundas na nossa compreensão da evolução de galáxias.
As estrelas do tipo O constituem apenas uma fração de 1% das estrelas no Universo, mas os fenômenos violentos a que estão associadas significam que têm um efeito desproporcional em seu meio circundante.
Os ventos e choques que vêm destas estrelas podem tanto dar origem como interromper a formação estelar, a sua radiação faz com que as nebulosas brilhem, as suas supernovas enriquecem as galáxias com elementos pesados essenciais à vida, estando ainda associadas às explosões de raios gama, as quais se contam entre os fenômenos mais energéticos no Universo. As estrelas de tipo O estão por isso implicadas em muitos dos mecanismos que fazem evoluir as galáxias.
"A vida de uma estrela é grandemente afetada pelo fato desta se encontrar próxima de outra," diz Selma de Mink (Space Telescope Science Institute, EUA), coautora do estudo. "Se duas estrelas orbitam muito próximas uma da outra, poderão eventualmente fundir-se. Mas mesmo que isso não aconteça, uma das estrelas normalmente retira matéria da superfície da outra".Estrelas mais brilhantes do Universo vivem em pares
Universo não aceita simplificações
As fusões entre estrelas, as quais a equipe estima que serão o destino final de cerca de 20 a 30% das estrelas de tipo O, são fenômenos violentos. Mas mesmo o cenário comparativamente calmo de estrelas vampiras, que acontece em 40 a 50% dos casos, tem efeitos profundos no modo como as estrelas evoluem.
Até agora, os astrônomos pensavam que os sistemas binários de estrelas de elevada massa, onde as componentes orbitam muito próximo uma da outra, eram uma exceção, algo apenas necessário para explicar fenômenos exóticos, tais como binárias de raios X, pulsares duplos ou buracos negros binários.
Este novo estudo mostra que, para interpretar corretamente o Universo, não podemos fazer esta simplificação: estas estrelas duplas de elevada massa não são apenas comuns, as suas vidas são também fundamentalmente diferentes daquelas que existem enquanto estrelas isoladas.
Por exemplo, no caso das estrelas vampiras, a estrela menor, de massa menor, rejuvenesce ao sugar hidrogênio fresco da sua companheira. A sua massa irá aumentar substancialmente e irá sobreviver à sua companheira, vivendo muito mais tempo do que uma estrela isolada com a mesma massa.
Entretanto, a estrela vítima fica sem o seu envelope antes de ter oportunidade de se tornar numa supergigante vermelha luminosa. Em vez disso, o seu núcleo azul quente fica exposto. Deste fenômeno resulta que a população estelar de uma galáxia distante poderá parecer muito mais jovem do que é na realidade: tanto as estrelas vampiras rejuvenescidas como as estrelas vítimas diminuídas tornam-se mais quentes e azuis em termos de cor, ficando portanto com a aparência de estrelas mais jovens.
Saber a verdadeira proporção das estrelas binárias de elevada massa em interação é por isso crucial para se poder caracterizar corretamente estas galáxias longínquas.
"A única informação que os astrônomos têm das galáxias distantes é fornecida pela radiação que chega aos telescópios. Sem fazer suposições sobre o que é responsável por esta radiação, não podemos tirar conclusões sobre a galáxia, tais como quão massiva ou jovem ela é. Este estudo mostra que a suposição frequente de que a maioria das estrelas existem de forma isolada pode levar a conclusões erradas," conclui Hughes Sana.
Para compreender qual a proporção destes efeitos e como é que esta nova perspectiva afetará a nova visão da evolução galáctica será necessário agora fazer a modelagem de estrelas binárias, algo muito complicado.
Por isso demorará algum tempo até que estas considerações sejam incluídas nos modelos de formação galáctica.
Classificação de estrelas
A maioria das estrelas é classificada de acordo com o seu tipo espectral, ou cor.
Este parâmetro está, por sua vez, relacionado com a massa das estrelas e a sua temperatura superficial.
Partindo da mais azul (e portanto da mais quente e de maior massa) até a mais vermelha (e portanto a mais fria e de menor massa), a sequência de classificação mais comum é O, B, A, F, G, K e M.
As estrelas do tipo O têm uma temperatura superficial de cerca de 30 mil graus Celsius ou mais, e possuem coloração azul pálido brilhante. A sua massa é 15 ou mais vezes a massa do Sol.
Linhas de absorção
As estrelas que compõem os sistemas binários estão geralmente muito próximas uma da outra para poderem ser observadas como dois pontos de luz separados de modo direto.
No entanto, a equipe conseguiu detectar a sua natureza binária utilizando o instrumento UVES (Ultraviolet and Visible Echelle Spectrograph) montado no VLT.
Os espectrógrafos separam a radiação emitida pelas estrelas, num processo semelhante ao de um prisma que separa a radiação solar num arco-íris.
Impressos na radiação estelar encontram-se tênues padrões de linhas causadas pelos elementos químicos presentes nas atmosferas das estrelas, que escurecem cores específicas da radiação.
Quando os astrônomos observam estrelas únicas, estes padrões, chamados linhas de absorção, estão bem fixos, mas, nos sistemas binários, as linhas vindas das duas estrelas estão ligeiramente deslocadas, uma relativamente à outra, devido ao movimento das estrelas.
Características tais como o quanto estas linhas se encontram deslocadas uma da outra, ou o modo como se deslocam com o tempo, permitem aos astrônomos determinar o movimentos das estrelas e daí as suas características orbitais, incluindo se as estrelas se encontram suficientemente perto uma da outra para que possa haver trocas de matéria ou até fusão.
Hidrogênio das estrelas
A existência do número enorme de estrelas vampiras agora identificado está de acordo com um outro fenômeno anteriormente inexplicável.
Cerca de um terço das estrelas que explodem como supernovas têm, surpreendentemente, muito pouco hidrogênio.
No entanto, a proporção de supernovas pobres em hidrogênio está de acordo com a proporção de estrelas vampiras encontradas neste estudo.
Espera-se que as estrelas vampiras deem origem a supernovas pobres em hidrogênio nas suas vítimas, uma vez que as camadas exteriores ricas em hidrogênio terão sido arrancadas pela gravidade da estrela vampira antes de a vítima ter tido oportunidade de explodir como supernova.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Cinturão elétrico ao redor da Terra é o próximo alvo de estudos da Nasa

Agência espacial americana quer saber a origem das partículas que formam os anéis e entender do que são feitas as estrelas, as galáxias e o universo

Novo projeto da Nasa que pretende estudar o plasma ao redor da Terra

Dois enormes cinturões elétricos ao redor da Terra estão na mira da próxima missão da Nasa(agência espacial americana). Esses anéis são formados por plasma, um tipo de matéria feita de gases elétricos que compõem 99% do universo. Os cientistas da Nasa querem saber como esses gases elétricos se comportam. O objetivo prático é que, assim, poderão proteger satélites em órbita – mas o resultado mais fascinante dessa missão será o de entender do que são feitas todas as estrelasas galáxias e o universo por meio do estudo do plasma.
No próximo mês a Nasa vai lançar a missão Radiation Belt Storm Probes (RBSP), com duas sondas que vão mapear os cinturões e enviar informações sobre como o plasma se move nessas áreas ao redor do planeta. (Continue lendo o texto)

Em geral, os cinturões de radiação são estáveis, mas inúmeras partículas podem interagir com essa área e expandir mais de cem vezes o tamanho, o que abrange a órbita de satélites de comunicação e instrumentos de pesquisa ao redor da Terra (veja vídeo acima).
Assim, os cientistas querem entender de onde vieram essas partículas e o que dá energia e velocidade a elas. De acordo com a Nasa, as partículas provavelmente são enviadas pelas tempestades solares ou tiveram origem na ionosfera.
Plasma - A agitação do plasma se dá em movimentos complexos. De acordo com a Nasa, ele geralmente flui por linhas invisíveis do campo magnético e cria, simultaneamente, mais campos magnéticos com esse movimento. 
Entender as regras que regem esses movimentos estranhos poderá fazer com que os cientistas compreendam um série de eventos que ocorrem no espaço, como as explosões solares gigantes até a presença de partículas com alta carga de energia em regiões tão próximas ao planeta.
Van Allen - O cinturão ao redor da Terra é chamado de Van Allen Radiation Belt, que significa Anel de Radiação Van Allen, em tradução livre. O nome é uma homenagem a James Van Allen, da universidade de Iowa, que em 1958 avistou pela primeira vez esse campo magnético ao redor do planeta. São eles que produzem a aurora boreal, que pode ser vista no polo sul.

sábado, 28 de julho de 2012

UFSCar desenvolve projeto sobre astronomia que leva conhecimento para São Carlos e região

Astronomia é a ciência que estuda corpos celestes e fenômenos que se originam fora da atmosfera da terra, é o estudo do Universo. As atividades de Astronomia na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) se iniciaram no segundo semestre de 2008, às vésperas do Ano Internacional da Astronomia, comemorado em 2009. Desde então, diversas iniciativas relacionadas à popularização da Astronomia têm sido desenvolvidas por uma equipe que inclui professores, servidores e alunos da Universidade.
projeto de extensão "Popularização da Astronomia pela UFSCar: Astronomia ao alcance de todos" da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx), é coordenado pelo físico da UFSCar, Gustavo Rojas, e existe há mais de três anos. A iniciativa visa ampliar o acesso aos conhecimentos de Astronomia entre estudantes dos ensinos Fundamental e Médio, além da capacitação de professores. "Astronomia é uma porta de entrada para a Ciência e o Brasil precisa de pessoas que apostem na carreira científica. Por isso é importante despertar esse conhecimento nas crianças e nos jovens", explica Rojas.
De acordo com o físico, o projeto surgiu com o objetivo de divulgar e compartilhar os conhecimentos de Astronomia com todas as pessoas. "Já tiveram vezes que nós conseguimos atender mais de 500 pessoas em um único evento", relata.
Observação do céu
Dentro do projeto, durante o ano todo, acontecem visitas a escolas, realização de eventos para o público geral, cursos de extensão universitária, produção de material de divulgação científica, participação em colaborações internacionais, sessões de observação do céu, palestras, exposições de fotografias, exibições de filmes, peças de teatro, entre outras atividades, tanto dentro do campus da UFSCar como na região de São Carlos.
O projeto também conta com um site para divulgar as atividades. Além de notícias e calendários das atividades, o site apresenta os principais fenômenos astronômicos de cada mês, que podem ser observados na cidade de São Carlos. Os alunos podem acessar conhecimentos astronômicos produzidos por astrônomos profissionais e amadores de todo o mundo e dicas para a Olimpíada Brasileira de Astronomia em www.astronomia2009.ufscar.br.
O projeto já trabalhou com escolas desde o pré-infantil até o Ensino Médio e Universidades. "Foi comprovado que de todas as ciências, a Astronomia é a que mais encanta as crianças", afirma Rojas. Das escolas que participam do projeto, a Escola Educativa de São Carlos, foi uma das primeiras a participar e até hoje continua se interessando pela iniciativa. A diretora da Escola Educativa, Cibele Serrano Morales, explica que o intuito de participar do projeto é sensibilizar os alunos, despertando o conhecimento da Astronomia. "A paixão e a sensibilização que a equipe do projeto oferece faz com que os alunos ampliem seus conhecimentos nessa área, descobrindo que o mundo é muito maior do que eles imaginam", afirma a diretora.
Cibele ainda conta que uma das atividades oferecidas pelo projeto é uma palestra sobre as possíveis questões abordadas na Olimpíada Brasileira de Astronomia. A palestra resultou em várias medalhas conquistadas por alunos na competição. "Os resultados são muito positivos quando se tem contato com alguém tão apaixonado pelo que faz como o professor Gustavo Rojas". Desde a primeira participação da escola no projeto, a diretora declara que o número de alunos interessados aumenta a cada ano.
Universo em Movimento
Além do projeto Popularização da Astronomia pela UFSCar, Rojas ainda faz parte de outro projeto de extensão universitária vinculado ao MEC, chamado Universo em Movimento, feito por meio de uma parceria com a Secretaria da Educação, que existe há mais de um ano. Esse projeto é coordenado pelo docente do Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação do campus Araras da UFSCar, professor João Telles, e é focado em um público mais amplo. Por isso, suas atividades são programas de rádio, de TV, instalação interativa e divulgação científica.
Não há previsão exata, mas em breve acontece a inauguração do Observatório Astronômico no campus da UFSCar em São Carlos. Este espaço dedicado à Astronomia irá abrigar os projetos em curso e servirá de ponto focal para novas iniciativas.
As escolas podem participar das atividades do projeto Popularização da Astronomia pela UFSCar, manifestando o interesse pelo e-mail grojas@ufscar.br e as próximas atividades podem ser conferidas no site do projeto, em www.astronomia2009.ufscar.br.
De acordo com Rojas, todas essas realizações só foram possíveis devido ao apoio das agências de fomento (CNPq, Fapesp e FINEP), da UFSCar (via Pró-Reitorias de Extensão e Graduação), e da dedicação de todos aqueles que têm curiosidade em descobrir e compartilhar conhecimentos sobre o Universo.

Unesp Bauru, SP, oferece curso gratuito de Astronomia Básica

Planetários Itinerantes visitam escolas (Foto: Nasa / Divulgação)
No período de 30 de julho a 3 de agosto a Faculdade de Ciências da Unesp de Bauru(SP) sediará o curso de extensão em Astronomia Básica. O curso, com carga horária de 40 horas, será ministrado por Roberto Boczko.
Boczko é mestre e doutor em Astronomia pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo - IAG/USP. O busca atingir professores, alunos da universidade e mesmo o público em geral interessado no tema. Alguns dos assuntos a serem abordados durante as aulas estão: fundamentos da Astronomia, instrumentos, fenômemos astronômicos, galáxias e sistema. Os participantes com 75% de frequência ou mais receberão certificado de participação.
As aulas acontecerão na sala 10 do Campus da UNESP de Bauru, no horário das 8h às 12h e das 13 às 17h. As inscrições são gratuitas e as informações estão disponíveis no site do curso.
Informações
E-mails: rlanghi@fc.unesp.br ou rosama@fc.unesp.br.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Experimento: Satélite japonês escreverá textos luminosos no céu!

Observar a passagem de satélites é um dos hobbies científicos mais educativos que existem e em breve essa atividade ficará ainda mais interessante. Nos próximos dias um micro satélite japonês realizará um experimento inédito e cruzará o céu emitindo luz e palavras em código Morse!
O objetivo do experimento, proposto pelo Instituto de Tecnologia de Fukuoka é avaliar a possibilidade da comunicação óptica com satélites e será feito por um dos microsatélites FITSAT-1 que serão entregues na sexta-feira (27 de julho) na Estação Espacial Internacional, ISS, por meio da nave robótica Kounotori 3, colocada em orbita em 20 de julho.
Os microsatélites, também chamados de CubeSats, são satélites de pequenas dimensões desenvolvidos por radioamadores ou universidades com o propósito de realizar experimentos científicos. Normalmente, CubeSats têm cerca de 10 cm de lado e não pesam mais que 1500 gramas.
Um dos FITSAT-1, batizado de NIWAKA, foi projetado para operar como uma verdadeira estrela artificial. Uma de suas laterais está repleta de LEDs que produzirão intensos flashes luminosos durante a noite e que poderão ser vistos com auxílio de um pequeno binóculo ou até mesmo a olho nu. Além disso, o tempo que os flashes permanecerão acesos ou apagados formarão palavras em código Morse, que transmitirão informações telemétricas do satélite.
Para manter NIWAKA na posição correta, com os LEDS apontados para a Terra, os criadores do equipamento farão uso de pequenos ímãs de neodímio, em uma estrutura capaz de manter o CubeSat sempre apontado para o norte, com a face luminosa para baixo.
Apesar de poder ser visto de qualquer parte do mundo entre as latitudes +/- 51 graus, os flashes luminosos terão como destino principal a Universidade de Fukuoka, FIT, que usará um telescópio e um fotomultiplicador dispostos em uma montagem que seguirá o satélite. Durante as passagens sobre a estação o experimento será comandado a transmitir flashes com velocidades cada vez maiores, permitindo aos cientistas avaliarem a capacidade de comunicação do sistema.
De acordo com Takushi Tanaka, líder do projeto junto à FIT, tanto à estação de terra como os LEDS estarão perfeitamente alinhados quando o satélite passar sobre a Fukuoka, o que permitirá pelo menos 3 minutos de experimento por passagem.
Todos os FITSAT-1 permanecerão dentro da estação Espacial até 2 de setembro, quando serão colocados no espaço pelo astronauta japonês Akihiko Hoshide, com auxílio do braço robótico do módulo Kibo.
Quando estiver em órbita, os interessados poderão rastrear o satélite NIWAKA através do site Satview.org.

Outros experimentos
Além do FITSAT-1, o cargueiro Kounotori 3 está levando para a Estação Espacial mais dois experimentos projetados por estudantes ganhadores da competição "YouTube Space Lab". Promovida pelo Google, participaram da competição estudantes com idades entre 14 e 18 anos que criaram experimentos para serem colocados em órbita.
Os vencedores foram Amr Mohamed, de 18 anos, de Alexandria, no Egito e Dorothy Chen e Sara Ma, ambas de 16 anos, estudantes em Michigan, nos EUA. Os projetos foram concebidos para estudar como a microgravidade afeta a estratégia de caça das aranhas zebra e entender como diferentes nutrientes e compostos afeta o crescimento e virulência de bactérias cultivadas no espaço.

Astronomia, um desafio que o Brasil e seus vizinhos assumem com convicção

Isabel Saco.
Genebra, 3 jul (EFE).- A incorporação do Brasil ao ambicioso projeto de construção do maior telescópio do mundo, no observatório La Silla, no Chile, oferece uma oportunidade inigualável para o avanço da astronomia nos dois países e em outros da região com tradição na pesquisa do espaço, como a Argentina.
Esta é a percepção do astrofísico suíço Michel Mayor, que descobriu em 1995, ao lado de Didier Queloz, o primeiro planeta fora do sistema solar (exoplaneta). Desde então, já foram encontrados cerca de 800 exoplanetas.
Em entrevista concedida à Agência Efe, Mayor relembrou suas visitas a trabalho, durante os últimos trinta anos, para o norte do Chile, uma região que considera 'excepcional' para a observação do espaço.
É no Observatório de La Silla, situado em pleno deserto, a 600 quilômetros de Santiago e a uma altura de 2.400 metros, onde será construído o telescópio mais potente do mundo, com uma lente de 40 metros de diâmetro.
O Brasil, após ter se transformado no primeiro país não europeu membro do Observatório Europeu Austral (ISSO), participará do projeto, que precisará mais de dez anos de avaliações e estudos para confirmar sua viabilidade financeira e técnica.
Para Mayor, o Brasil irá se beneficiar do conhecimento adquirido pela instituição.
'É normal que o Brasil destine recursos para a astronomia e a melhor solução foi se aderir ao ISSO, pois não fazia sentido para eles tentarem construir meios de observação para competir com os que já existem', explicou.
Sobre o Chile, o astrofísico destacou que o país desenvolveu 'uma astronomia de ponta' e que uma razão para isto foi o acesso a instrumentos sofisticados espalhados em diferentes observatórios localizados no Deserto do Atacama.
Os cientistas chilenos têm direito a 10% do tempo utilizado nos telescópios instalados em seu território, o que foi um grande estímulo para a astronomia no país e uma das razões para o aumento do número de profissionais da área.
Mayor também comentou os avanços na pesquisa espacial, como o fato da sonda americana Voyager 1, lançada em 1977, estar prestes a chegar no limite do sistema solar.
Alguns astrônomos veem com preocupação os grandes recursos destinados para este fim, mas Mayor não compartilha esse temor porque acredita que a observação realizada do próprio espaço 'não vai substituir a astronomia feita na terra', mas sim complementá-la.
Em mais de quarenta anos dedicados à física e à observação do universo, o cientista acompanhou a evolução da astronomia e aponta o avanço que mais o impressionou: 'a aceleração da expansão do universo'.
'Isto colocou em questão muito do que compreendemos do universo e de seus mecanismos físicos', disse Mayor, que liderou a equipe que desenvolveu o primeiro espectrógrafo, um instrumento que associado a um telescópio permite estudar a luz das estrelas e descobrir a presença de um ou mais planetas sob sua órbita.
Michel Mayor e Didier Queloz receberam recentemente em Madri o Prêmio Fundação BBVA 'Fronteiras do Conhecimento' na categoria Ciências Básicas. Muitos cientistas consideram Mayor um candidato a receber o Prêmio Nobel de Física. EFE

terça-feira, 24 de julho de 2012

Professores aprendem astronomia e sensoriamento remoto no INPE

Levar a astronomia para a sala de aula e usar imagens de satélites como recurso didático são objetivos de dois cursos promovidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP), de 16 a 20 de julho.
Professores de todas as regiões brasileiras, durante as férias escolares de julho, vêm ao INPE participar do curso “Uso Escolar do Sensoriamento Remoto para Estudo do Meio Ambiente”. Outra opção destinada a educadores é o “Curso de Introdução à Astronomia e Astrofísica”.
Sensoriamento Remoto
A capacitação de educadores no uso das ferramentas de tecnologia espacial, como imagens de satélites e sistemas de informações geográficas, é uma tradição do INPE. Desde 1998, o curso “Uso Escolar do Sensoriamento Remoto para Estudo do Meio Ambiente” oferece aulas teóricas e práticas para ensinar sobre sensores e satélites, como se formam as imagens, escala cartográfica e outros fundamentos.
São apresentados exemplos do uso escolar das imagens de satélites, bem como as aplicações da tecnologia espacial na agricultura, no estudo do espaço urbano, da vegetação e de bacias hidrográficas. Promovido pela Divisão de Sensoriamento Remoto do INPE, o curso pode auxiliar o ensino de disciplinas como geografia, ciências, física, química e história. Mais informações: www.dsr.inpe.br/vcsr
Astronomia e Astrofísica
Reconhecido pela Secretaria Estadual de Educação de São Paulo, o XV Curso de Introdução à Astronomia e Astrofísica é destinado a profissionais que atuem diretamente com educação e divulgação científica.
O curso pretende motivar os professores a repensar a forma de apresentar a Astronomia a seus estudantes e despertar a vocação científica em alunos de graduação. Durante as palestras, aulas temáticas, oficinas e atividades de observação do céu com telescópio, os participantes percebem como a Astronomia está presente em nosso cotidiano.
Iniciativa dos pesquisadores da Divisão de Astrofísica do INPE, o curso também tem como objetivo mostrar a importância da ciência básica como principal geradora de novas ideias e tecnologias. Mais informações: www.das.inpe.br/ciaa

domingo, 22 de julho de 2012

A FARSA DO AQUECIMENTO GLOBAL

A FARSA DO AQUECIMENTO GLOBAL

Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Parte 7
E agora acreditam que tudo que ouvimos falar e mentira e que nada passa de uma teoria sem comprovação.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

NASA publica panorâmicas de 360º do planeta vermelho

NASA publica panorâmicas de 360º do planeta vermelho


A NASA publicou uma enorme imagem - de 125 megas- que celebra mais de quinze anos de presença contínua robótica em Marte. Esta visão geral consiste em 817 fotografias tiradas ao longo de cinco meses, que mostram a cratera de impacto do meteorito e os passos do robô Opportunity na sua "aventura marciana".
A foto também celebra o facto de o robô Opportunity ter ultrapassado, a 2 de julho, os 3.000 dias de trabalhos científicos sobre a superfície de Marte. A NASA tinha planeado uma missão de apenas 90 dias, mas acabou por durar 33 vezes mais.
Tanto o Opportunity como o seu "irmão" Spirit, aterraram em Marte em janeiro de 2004. O segundo resistiu a quase 2000 dias de missão até ter ficado preso em terreno difícil no final de 2009. A última comunicação com a Terra foi a 22 de março de 2010.
O robô Opportunity capturou as imagens a partir de uma elevação conhecida entre os cientistas da NASA como "Haven Greely" numa extremidade da cratera Endeavour. As cores da imagem são alteradas pela agência espacial para "enfatizar as diferenças entre os diferentes materiais."
"Esta visão proporciona um excelente cenário para o trabalho químico, geológico e mineralógico que a equipa realizou em Haven Greely, durante o quinto inverno marciano do robô", revelou Jim Bell, da Universidade do Arizona, citado pelo diário espanhol ABC.
"Também temos uma imagem espetacularmente detalhada da maior cratera de impacto à qual já alguma vez chegou um robô", acrescentou.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Explosão solar dificulta telecomunicações na Europa



Nesta semana, uma rajada de partículas emitidas pelo sol causou interferência em transmissões de rádio por toda a Europa.
Rajadas como essa, chamadas de “ejeções de massa coronal” (EMCs), são resultado de fortes distorções no campo magnético do sol. Além de conter bilhões de toneladas de gases, raios-X e radiação ultravioleta, elas chegam à absurda temperatura de 100 milhões de graus Celsius. A ejeção que causou interferência na Europa sequer estava vindo direto para a Terra, o que nos dá uma ideia do poder desse fenômeno.
Vez ou outra, nosso planeta (ou, melhor, seu campo magnético) é atingido por EMCs menores, e o resultado são intensos flashes de luz. Às vezes, contudo, uma EMC pode causar tempestades magnéticas, interferindo em satélites e redes de energia. Em 1989, seis milhões de moradores do Quebec (Canadá) ficaram sem eletricidade por causa de uma ejeção.
Sabe-se que as atividades solares ocorrem em ciclos de 11 anos – e o pico do ciclo atual está previsto para 2013. Em outras palavras, mais fenômenos violentos estão a caminho.
Além das EMCs, fortes alterações no campo magnético do sol também causam as chamadas “manchas solares”. “Nos próximos dois anos, estamos esperando que o número de manchas solares visíveis chegue ao máximo”, relata o pesquisador Matthew Penn, do Observatório Solar Nacional dos Estados Unidos. “Elas são capazes de causar as maiores e mais danosas tempestades espaciais”, completa.
Parece que o campo magnético da Terra vai ter bastante trabalho para nos proteger ano que vem.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Cientistas da Nasa apresentam novo Wi-Fi de 2.684.354 Mbps

Os roteadores de hoje em dia já trabalham com o padrão 802.11n, capaz de transmitir mais de 100 Mbps em condições ideais. Poucas operadoras de banda larga oferecem essa velocidade e, quando oferecem, o serviço tem um preço proibitivo. Enquanto isso, na Nasa, a agência espacial norte-americana, cientistas desenvolvem novo padrão de conexão wireless que chega à inacreditável velocidade de 2,56 Tbps, ou 2.684.354 Mbps. Para efeitos comparativos, você pode testar a sua internet no nosso velocímetro.
A equipe composta por pesquisadores americanos e israelenses utilizou uma nova configuração para aproveitar as ondas eletromagnéticas, resultando em uma tecnologia que possibilitaria transmitir sete filmes em altíssima definição (Full HD) e Blu-ray por segundo, simultaneamente. Para você ter uma noção dessa velocidade, o serviço de banda larga mais rápido dos Estados Unidos, o FiOS da Verizon, só vai "até" 300 Mbps.
Na revista Nature há toda a explicação conceitual para a tecnologia. Na prática, significa que um mesmo sinal comporta oito transmissões simultâneas, o que resulta em um volume muito maior de dados trafegando e ampliando o streaming.
Infelizmente, os testes feitos pela equipe da Nasa em condições mais do que perfeitas incluem a distância pequena de 1 m entre os equipamentos. O próximo desafio do time é transformar a tecnologia em algo comercial e acessível também para grandes distâncias, a fim de colaborar para a estrutura da internet mundial.

sábado, 14 de julho de 2012

Estudos desmentem descoberta da Nasa sobre nova forma de vida

O organismo foi descoberto em lago tóxico na Califórnia, nos Estados Unidos. Foto: Nasa/Reprodução
Em dezembro de 2010, a agência espacial americana (a Nasa) causou apreensão ao anunciar a divulgação de um estudo com relação à busca de vida fora da Terra. O anúncio decepcionou muita gente que achava que os cientistas haviam descoberto seres em outros planetas ou luas. O estudo, divulgado por Felisa Wolfe-Simon na Nasa e publicado posteriormente na revista Science, dizia que havia sido descoberta uma nova forma de vida, uma bactéria que usaria arsênio no lugar de fósforo em sua composição. Agora, dois estudos indicam que a descoberta estava errada e a vida como conhecemos continua.
Todas as formas de vida conhecidas usam seis elementos básicos: oxigênio, carbono, hidrogênio, nitrogênio, fósforo e enxofre. A bactéria, chamada de GFAJ-1, foi encontrada no lago Mono, na Califórnia, que é rico em arsênio, uma substância mortífera para a maioria dos seres vivos. Segundo os pesquisadores da Nasa, ela usaria esse arsênio para substituir o fósforo, já que sua composição é similar.
Uma nota divulgada pela Science no domingo afirma que outros dois estudos independentes analisaram as descobertas de Felisa. As novas pesquisas, ao contrário da original, indicam que a GFAJ-1 não pode substituir um elemento pelo outro para sobreviver.
Felisa e sua equipe encontraram pequenas quantidades de fósforo nas suas amostras e concluíram que era insuficiente para a bactéria se desenvolver. Já os novos estudos indicam exatamente o contrário. Eles acreditam que o extremófilo (como são chamados os seres vivos que vivem em condições em que a maioria não conseguiria) sobrevive exatamente por conseguir fósforo em um ambiente tão hostil.
A revista afirma o processo é natural na ciência: novos estudos tentam replicar o resultado de um para indicar que eles são verdadeiros. Apesar da negativa, a Science afirma que a descoberta de GFAJ-1 deve ser de interesse de novos estudos, principalmente os que pesquisam mecanismos de tolerância ao arsênio.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Cientistas fotografam a sombra de um átomo pela primeira vez

                                                 


Depois de cinco anos de trabalho, um grupo de pesquisadores da Universidade de Griffith (Austrália) conseguiu um feito inédito: tirar a foto da sombra de um único átomo.
“Nós alcançamos o limite da microscopia. Você não consegue ver nada menor do que um átomo usando luz visível”, disse o professor Dave Kielpinski, membro da equipe.
Para conseguir a imagem, eles isolaram um átomo de itérbio e o mantiveram parado usando forças elétricas. Feito isso, expuseram o átomo a uma frequência de luz específica e fotografaram a sombra com uma câmera de altíssima resolução.
A precisão era crucial para o sucesso do experimento. “Se nós mudássemos a frequência da luz em um bilionésimo de unidade, não conseguiríamos a imagem”, explicou Kielpinski.

A fina arte da microscopia

Fotografar a sombra de um átomo não foi apenas um ato surpreendente: o experimento deverá trazer benefícios para a área da microscopia como um todo.
Em primeiro lugar, os dados obtidos ao longo do trabalho ajudam a compreender melhor os princípios da física atômica. De acordo com o biofísico Erik Streed, que fez parte da equipe, saber quão escura a sombra de um único átomo pode ser ajuda a ver os limites da microscopia.
Além disso, apontou Streed, agora é possível saber a quantidade de luz necessária para se observar processos em células sem destruir o material. “Isso é importante quando você for observar amostras biológicas muito pequenas e frágeis, como DNA”, destacou o pesquisador.Daily Mail UK