quinta-feira, 16 de junho de 2011

Sonda Messenger manda novas imagens de Mercúrio

Informações levam os cientistas a entender melhor o planeta. Nave entrou na órbita no dia 18 de março.
A sonda Messenger, primeira da história a entrar na órbita de Mercúrio, trouxe à Nasa dezenas de milhares de imagens precisas, antes disponíveis apenas em baixa resolução. A nave está girando em torno do planeta desde 18 de março desse ano. Com o novo material, algumas teorias foram confirmadas, mas também houve surpresas para os astrônomos.
Imagem da cratera Degas, em Mercúrio (Foto: NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington)
Medições da composição química da superfície oferecem explicações para a origem do planeta e sua história geológica. Mapas da topografia e do campo magnético dão novas ferramentas para a compreensão dos processos dinâmicos em seu interior. Na superfície do planeta mais próximo ao Sol, depósitos no fundo de crateras chamaram a atenção dos pesquisadores. A análise das imagens os levou à conclusão de que esses depósitos são grupos de buracos irregulares, com tamanho de centenas de metros, ou até mesmo de alguns quilômetros. “A aparência recortada dessas formações não se parece com nada que tenhamos visto antes em Mercúrio ou na Lua”, disse Brett Denevi, membro da equipe responsável pelas imagens. Os cientistas perceberam ainda que a superfície do planeta não é dominada por rochas ricas em feldspato – ao contrário do que acontece na Lua. Outra característica da composição química da superfície é a grande quantidade de enxofre. Quanto à topografia, as altitudes medidas variam em mais de nove quilômetros. A Messenger captou ainda a emissão de partículas energia na magnetosfera de Mercúrio, que lembra a da Terra. “Nossa missão ainda vai durar mais três anos de Mercúrio [pouco menos de nove meses da Terra], e ainda podemos esperar mais surpresas, à medida que o planeta mais central do Sistema Solar revela segredos guardados há muito tempo”, disse Sean Solomon, que chefia as pesquisas do projeto.
Fonte: http://g1.globo.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário