terça-feira, 28 de junho de 2011

2012

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Sonda faz a imagem mais perfeita da Lua

A Nasa (agência espacial americana) divulgou nesta quarta-feira (22) as imagens mais completas e nítidas já feitas da lua. As fotos foram capturadas pela sonda LRO (Orbitador de Reconhecimento Lunar) e, segundo a agência, “mudam para sempre a visão da lua que se tem, mostrando-nos o globo com detalhes sem precedentes”.


Nasa
A imagem foi renderizada por sete instrumentos de análise do LRO que, juntos, compilaram mais de 192 terabytes de dados, mapas e imagens. “É uma conquista tremenda”, disse Douglas Cooke, administrador associado da Diretoria de Missões de Sistemas de Exploração da Nasa. “A fase de exploração da missão nos trouxe mais dados que originalmente planejávamos, e isso é só o começo do LRO.”

A quantidade de dados, diz a Nasa, equivale a cerca de 41 mil DVDs. Com as informações atualizadas e mais claras, os cientistas esperam conseguir planejar melhor futuras missões à lua.
“Precisávamos alavancar o melhor que a comunidade científica tinha a oferecer para chegar a esse objetivo. Nós mudamos fundamentalmente nossos entendimentos e conhecimentos científicos sobre a lua”, afirmou o cientista lunar chefe da Diretoria, Michael Wargo.

O Altímetro Laser do Orbitador Lunar (LOLA), instrumento que compõe o LRO, fez alguns dos mais precisos e completos mapas topográficos da superfície lunar, dando detalhes da geografia do satélite nunca antes observados. Segunda a Nasa, o LOLA conseguiu realizar mais de 100 mil compilações de dados a mais que qualquer aparelho semelhante.

“Graças ao LRO e ao LOLA, nós agora temos mapas tanto do lado mais próximo da lua quanto de sua face posterior”, disse John Keller, do Centro de Voo Espacial Goddard. “Antes do LRO, nós conhecíamos com mais detalhes a superfície de Marte do que da Lua, que fica muito mais próxima.”

As novas imagens mostram que a face escondida da lua contém muito mais crateras do que o que se pensava, inclusive uma tão grande e profunda que seriam necessários mais de 34 edifícios iguais ao Empire State para chegar ao seu fundo.

Com o objetivo de explorar essas crateras, o LRO está equipado também com o Projeto de Mapeamento Lyman Alpha (LAMP), que consegue fotografar áreas escondidas pela sombra. Além desse instrumento, há também a Câmera do Orbitador de Reconhecimento Lunar (LROC), capaz de capturar imagens detalhadas de superfícies em 45 centímetros, o que dá uma nitidez maior.

“O LRO foi desenhado para coletar dados todo o tempo. Isso, junto com sua boa performance e confiabilidade, nos deu uma visão mais compreensiva da lua do que jamais tivemos”, afirmou Wargo.

Nasa testa nave para sobrevoar no espaço

São Paulo - No dia 13 de junho, a Nasa testou seu protótipo de robô para pouso autônomo em ambientes extraterrestres.
A nave conseguiu pairar a 2 metros do chão por 27 segundos, sozinha, executando todos os comandos e se orientando de forma autônoma.
Este é o segundo teste do Robotic Lander Development Project no Centro Espacial Marshall; da primeira vez, foram apenas 15 segundos e 0,4 m. O objetivo para o próximo teste é chegar a 30 metros por um minuto.
O projeto faz parte do plano da Nasa de explorar outros locais do sistema Solar e foi criado para sobrevoar e pousar em corpos sem ar, como a Lua ou asteroides.
 Veja o vídeo do teste.

Asteroide passa perto do Planeta Terra nesta segunda-feira

Um asteroide recém-descoberto e medindo cerca de 12 metros passará raspando pela Terra na manhã de segunda-feira. A aproximação da rocha poderá ser acompanhada por observadores situados na Oceania e leste da Ásia e segundo as simulações orbitais não há risco de colisão com nosso planeta.

Batizado 2011 MD, o asteroide foi descoberto em junho de 2011 por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachussets, MIT, através do programa de monitoramento espacial LINEAR (Lincoln Near-Earth Research). De acordo com os cálculos de trajetória, o momento da máxima aproximação de 2011 MD está previsto para as 11h30 pelo horário de Brasília, quando atingirá apenas 12 mil quilômetros de distância.
Apesar de ser uma passagem muito próxima, o risco de colisão está descartado tanto agora como na próxima aproximação em 2022. Durante a passagem a atração gravitacional da Terra arremessará 2011 MD em direção ao espaço, mas mesmo se atingisse nosso planeta a rocha seria consumida em uma bola de fogo na alta atmosfera.
Esta não é a abordagem mais próxima de um asteroide. Em 7 de outubro de 2008 o asteróide 2008 TC3, de aproximadamente 4 metros de comprimento se chocou contra a atmosfera acima do nordeste da África. 2008 TC3 era um asteroide de pequenas dimensões e todos os fragmentos se evaporaram após a colisão. Segundo a Nasa, a energia liberada no momento do impacto foi equivalente à explosão de 1 tonelada de TNT.

No entanto, 2011 MD é o maior asteroide conhecido a chegar tão perto, apesar de diversos objetos semelhantes possivelmente cruzarem a órbita da Terra sem serem notados.

Estatísticas
Diariamente, a Terra é constantemente bombardeada por pequenos asteroides e outros detritos espaciais, criando uma espécie de garoa de meteoros, alguns deles muito brilhantes.

De acordo com cálculos feitos pelo astrônomo Bill Cooke, ligado à Nasa, bolas de fogo tão brilhantes quanto o planeta Vênus ocorrem mais de 100 vezes ao dia. Outras, mais brilhantes ainda e comparadas ao brilho da Lua crescente cruzam o céu pelo menos uma vez a cada dez dias. Segundo o astrônomo, existem ainda bolas de fogo extremamente grandes e brilhantes, com magnitude visual que pode chegar a -13 e que acontecem a cada cinco meses. Apenas para lembrar, magnitude negativa de -13 equivale ao brilho da Lua Cheia!

No entanto, nem sempre essas enormes bolas de fogo são vistas. A maioria delas, cerca de 70%, cruza o céu sobre áreas inabitadas ou sobre os oceanos. A metade ocorre durante o dia, praticamente imperceptíveis devido à presença do Sol. Outra grande parte também não é vista simplesmente porque ninguém está olhando o céu naquele momento.
Como você viu, uma grande bola de fogo não é tão difícil assim de se ver. Talvez o negócio seja fazer como a Michele: levar o cachorro pra passear e ficar olhando para cima. As chances de ver os grandes meteoros são bem maiores do que você pensava!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Cancelada NASA Mars projeto abre caminho para Green Earth

A NASA Mars cancelada projeto é a base para a Caixa Bloom hoje, um dispositivo que pode levar a energia química contida nas moléculas e convertê-lo diretamente em eletricidade através de uma reação química.Em 24 de fevereiro de 2010, Bloom Energy, uma empresa de energia baseada em San Francisco, apresentou um inovador Bloom Box inovação, um pouco powerplant-in-a-box que abriga força de vontade.
A idéia é um dia substituir os grandes usinas de energia e rede de transmissão de linha, a forma como o laptop foi morar nos telefones celulares e telefones fixos desktop suplantado.
A fim de compreender a Caixa Bloom, você precisa entender mais sobre o homem por trás da tecnologia, KR Sridhar, co-fundador da Energia Bloom.
Enquanto trabalhava como diretor do Laboratório de Tecnologias Espaciais da Universidade de Arizona, a Índia-nascidos co-fundador da Bloom Energy foi convidado pela NASA para chegar a uma forma de tornar a vida sustentável em Marte.Obter IBTimes Mais
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O resultado de seu projeto inicial era um dispositivo para uso de energia solar e água de Marte para alimentar uma célula do reator que fez de oxigênio para respirar e hidrogênio para mover veículos.
Sridhar liderou um projeto que construiu uma célula de produção de oxigênio Marte usando um ítria-zircônia estabilizada condutor sólido e eletrólitos iônicos a electrólise de dióxido de carbono em monóxido de carbono e oxigênio.
A unidade de produção de oxigênio foi a voar como parte do MIP ("Mars Precursor ISPP") pacote de experimento que era para ser enviado a Marte na missão Mars Surveyor Lander 2001. No entanto, a Surveyor 2001 Lander missão foi cancelada após o fracasso da Polar Mars Lander, que usou uma nave idêntica.
Sridhar começou a trabalhar em inverter o processo, usando oxigênio e hidrogênio para gerar energia após a NASA cancelou o projeto. A reação inversa é o coração da Caixa de Bloom.
Bloom Box, também conhecidos como servidores de Bloom Energy, são constituídos por células de combustível de óxido sólido, células que pode ser alimentado por qualquer número de combustíveis, incluindo mas não limitado a metano, gás natural, e até mesmo de biomassa.
Cada Box Bloom produz 100 kW de energia limpa, o suficiente para abastecer 100 casas média ou um prédio de escritórios de pequeno porte, em cerca de pegada de um espaço de estacionamento padrão.
Empresas como a Adobe Systems, Ebay, Google, FedEx e Wal-Mart já comprou caixas de maior porte. A empresa também está desenvolvendo uma célula menor, menos caro para permitir casas para gerar sua própria eletricidade.
Como a Energia Bloom tecnologia de célula de combustível é diferente a partir de células de combustível de hidrogênio?
As células de combustível 1.Bloom Box usar um pó de areia como comuns, em vez de metais preciosos, como platina ou materiais corrosivos como ácidos.
2.It pode converter combustível em eletricidade em quase o dobro da taxa de algumas tecnologias legadas.
3.A sistemas são capazes de usar tanto combustíveis renováveis ​​ou fósseis.
4.Technology é capaz de tanto a geração e armazenamento de energia....

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Voyager encontra bolhas magnéticas na fronteira do Sistema Solar

Sondas Voyager encontram bolhas magnéticas na fronteira do Sistema Solar
Visão antiga (esquerda) e atualizada (direita) da camada exterior da heliosfera, chamada heliosheath. As espirais em vermelho e azul são as linhas magnéticas curvas deduzidas pelos modelos tradicionais. A nova pesquisa acrescenta um mar de bolhas magnéticas.[Imagem: NASA]
Bolhas magnéticas
Observações das sondas espaciais Voyager, os mais distantes objetos construídos pelo homem, sugerem que a borda do nosso Sistema Solar pode não ser lisa e suave, mas cheia de um mar turbulento de bolhas magnéticas.
Usando um novo modelo de computador para analisar os dados das duas Voyager, os cientistas encontraram campo magnético constituído de bolhas de aproximadamente 160 milhões de quilômetros de diâmetro cada uma.
As bolhas são criadas quando as linhas do campo magnético emanadas pelo Sol se reorganizam.
O novo modelo sugere que as linhas do campo magnético quebram-se em estruturas auto-contidas, desconectadas do campo magnético solar.
Tal como a Terra, o Sol tem um campo magnético com um pólo norte e um pólo sul. As linhas desse campo são esticadas para fora pelo vento solar, um fluxo de partículas eletricamente carregadas que emana da estrela e que interage com o material expelido por outros corpos celestes em nossa vizinhança da Via Láctea.
As sondas Voyager, a quase 15 bilhões de quilômetros da Terra, estão passando agora pela fronteira do Sistema Solar, justamente onde o vento solar e o campo magnético são afetados por essas emanações de outros pontos da galáxia.
Sondas Voyager encontram bolhas magnéticas na fronteira do Sistema Solar
As bolhas magnéticas teriam cerca de 160 milhões de km de diâmetro, o equivalente à distância entre o Sol e a Terra. [Imagem: NASA]
Raios cósmicos galácticos
Explicar a estrutura do campo magnético do Sol permitirá que os cientistas compreendam como os raios cósmicos galácticos entram em nosso Sistema Solar e ajudará a definir como nossa estrela interage com o resto da galáxia.
De forma curiosa, a maior parte dos dados que levou os cientistas a concluir pela existência das bolhas magnéticas provém de um instrumento a bordo das sondas que mede partículas energéticas.
Os cientistas agora estão checando os dados para tentar encontrar as assinaturas das bolhas magnéticas nos dados dos sensores de magnetismo da Voyager.
Lançadas em 1977, as sondas gêmeas Voyager continuam em uma jornada que já dura 33 anos. Elas estão a caminho de atingir a borda do espaço interestelar

quarta-feira, 22 de junho de 2011

NASA quer novas ideias para a exploração espacial

Agëncia Espacial Americana está convidando até escritores de ficção científica para Congresso que discutirá as viagens espaciais.

O Darpa (Departamento de Pesquisa da Força Aérea Americana) e o Centro de Pesquisa Annes, da Nasa, estão enviando relatórios, formulários, e tópicos para membros de grupos de discussão convidando-os a fazer parte do simpósio "100 Anos de Estudos Espaciais", que acontece em Orlando, Flórida, de 30 de setembro a 02 de outubro.
“Essa não será apenas mais uma conferência espacial -- esperamos que especialistas em ética e tecnologia, advogados, escritores de ficção científica, entre outros, participem do diálogo para garantir que estamos pensando sobre todos os aspectos do voo interestelar“, afirmou um diretor da Darpa, David Neyland. “Essa é uma grande oportunidade para as pessoas com ideias interessantes serem ouvidas, acreditamos que vai estimular outro tipo de pensamento, sonhos e inovação.”
A conferência terá discussões de toda espécie, incluindo:
  • Soluções sobre Espaço e Tempo - propulsão, manipulação e/ou dilatação do espaço/time, velocidade de navegação igual ou superior à da luz, observações e considerações sobre a velocidade
  • Considerações: Leis, Educacionais, Sociais e Econômicas (educação como missão, quem vai e quem fica, lucrar ou não, economias no espaço, comunicações com a Terra, ramificações políticas, investimentos das viagens e ativos deixados para trás);
  • Considerações Filosóficas e Religiosas (por que ir ao espaço, questões morais e éticas, implicações de ser deixado para trás, de encontrar mundos habitáveis e vida fora da Terra).
  • Biologia e Medicina Espaciais (fisiologia e psicologia no espaço, suspensão de vida humana [criogenética], instalações e capacidades médicas, agricultura, ambientes auto-sustentáveis)
  • Destinos (critério para seleção de destino, qual escolher, quantos destinos e missões).
  • Comunicação da Visão (ligação entre iniciativas, retornos e investimentos, uso de filmes, televisão e livros para popularizar pesquisas e jornadas de longo prazo).
As agências disseram que os relatórios e propostas de painéis deverão ser enviadas para http://www.100yss.org/  até 08/07.

A expectativa é que a conferência culmine na criação de uma organização auto-sustentável que resolva todos os problemas e desafios inerentes ao voo interestelar de longa duração.
(Michael Cooney

terça-feira, 21 de junho de 2011

Nasa lança satélite de observação dos oceanos

A agência espacial americana lançou hoje (10) às 11h20 (horário de Brasília) o satélite que vai observar os níveis de sal na superfície dos oceanos, e como as mudanças de salinidade podem estar relacionados ao clima futuro. O projeto conta com a participação do Brasil e da Argentina.
"A nave Aquarius/SAC-D foi fechada para o voo e está pronta para seu lançamento", afirmou a Nasa. O primeiro andar separou-se sem inconvenientes aos 4,32 minutos depois do lançamento. A separação do satélite do segundo andar ocorreu um pouco mais de 57 minutos depois.
O instrumento científico foi enviado em órbita com o objetivo de traçar o mapa da totalidade do oceano aberto a partir de seu posicionamento a 657 km sobre a Terra, produzindo estimativas mensais que mostrarão como os níveis de sal oceânico influenciam nas temperaturas.

A missão tem custo de 400 milhões de dólares é uma parceria entre a Nasa e a agência espacial argentina (CONAE). Outros países também participam do projeto, como Brasil, Canadá, França e Itália.
Terá como objetivo traçar o mapa da totalidade dos oceanos a cada sete dias, a partir de sua posição de 657 km sobre a Terra, produzindo estimativas mensais que vão mostrar como os níveis de sal mudam com o tempo e a localização, explicou a Nasa.
Para isso, o Aquarius foi equipado com três receptores de rádio ultrassensíveis que gravarão as frágeis radiações de micro-ondas emitidas naturalmente pelos oceanos.
Essas emissões variam em função da condutividade elétrica da água, diretamente relacionada à salinidade.
O satélite também transportará instrumentos para "reunir dados ecológicos que terão uma grande variedade de aplicações, como estudos sobre os riscos naturais, a qualidade do ar, a evolução dos solos e a epidemologia", explica a Nasa.
O salélite europeu Smos, lançado em 2009, já estuda a salinidade dos oceanos, mas o Aquarius permitirá melhorar os conhecimentos científicos graças à precisão de seus dados.
"O Aquarius é um componente essencial de nosso trabalho nas ciências da Terra e pertence à próxima geração de observatórios orbitais que vão melhorar os conhecimentos sobre nossso planeta", disse Lori Garver, diretora adjunta da Nasa em comunicado.
"A informação obtida graças a essa missão permitirá melhorar nosso entendimento dos oceanos", assegurou por sua vez Michael Freilich, diretor da Divisão de Ciências da Terra da Nasa, em
A Nasa apontou que esta missão permitirá medir os níveis de sal da superfície dos oceanos "de forma mais detalhada", como jamais foi feito, o que vai melhorar a capacidade de prever o clima, disse em maio Gary Lagerloef, responsável pelo projeto.
O instrumento científico, de 400 milhões de dólares, foi criado em cooperação com Argentina, Brasil, Canadá, Itália e França.
O lançamento da Nasa ocorre três meses depois da perda de Glory, um satélite de observação da Terra de 424 milhões de dólares que não conseguiu se separar de seu sistema de propulsão e se destruiu no oceano.

O lançamento foi o primeiro dos cinco previstos para este ano pela United Launch Alliance, a parceria para a construção de foguetes Lockheed Martin Corp. e Boeing Co.. As outras missões da United Launch Alliance compreendem o lançamento da espaçonave Juno para Júpiter, Grail para a Lua, o satélite de estudo ambiental NPP, e o Mars Science Laboratory para a superfície de Marte.

(Com informações da AP e da AFP)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Buracos negros gigantes já existiam no início do universo

Buracos negros gigantes já existiam no início do universo

Buracos negros gigantes já existiam no início do universo
Retratados na maioria das vezes como portais para outras dimensões, ou como aspiradores de pó cósmicos, os equívocos em torno de buracos negros são muitos e variados. [Imagem: NASA/JPL-Caltech]
O que são buracos negros?
Retratados em filmes e nos programas de TV na maioria das vezes como portais para uma outra dimensão, ou como aspiradores de pó cósmicos sugando tudo ao seu alcance, os equívocos em torno de buracos negros são muitos e variados.
Na realidade, os buracos negros se formam quando, no final do seu ciclo de vida, as estrelas de grande massa colapsam e explodem em uma supernova.
Estes buracos negros relativamente insignificantes podem representar uma "semente" para o desenvolvimento dos buracos negros gigantes - os chamados supermassivos - encontrados no centro das galáxias. Eles crescem absorvendo gás, estrelas e outros buracos negros.
Buracos negros no início do universo
Usando a mais distante imagem de raios X já captada, astrônomos encontraram agora o primeiro indício direto de que buracos negros maciços eram comuns no início do universo.
A descoberta, feita a partir do Telescópio Chandra, mostra que os buracos negros muito jovens crescem de forma mais agressiva do que se pensava, acompanhando o crescimento de suas galáxias.
Esse crescimento acelerado significa que os buracos negros vistos pelo Chandra são versões menos extremas dos quasares - objetos raros, muito luminosos, alimentados material caindo sobre buracos negros supermassivos.
No entanto, as fontes de raios X agora detectadas são cerca de 100 vezes mais fracas, e os buracos negros têm uma massa 1.000 vezes menor do que os quasares.
Censo de buracos negros
As observações constataram que entre 30 e 100 por cento das galáxias distantes contêm buracos negros supermassivos em crescimento.
Extrapolando estes resultados, a partir da pequena área observada para o céu inteiro, haveria pelo menos 30 milhões de buracos negros supermassivos no início do universo.
Isto é 10.000 mais do que o número de quasares até agora estimado para o universo primordial.
Como a atmosfera da Terra absorve a grande maioria dos raios X, eles não são detectáveis a partir de telescópios terrestres, sendo necessário um telescópio espacial para fazer essas observações.

Eclipse reúne amantes da astronomi

Eclipse reúne amantes da astronomia
Apesar de ser mais comum, o eclipse lunar também atrai a atenção de curiosos pela beleza da Lua, que fica avermelhada
Bruna Dias
Não é sempre que se tem a oportunidade de apreciar um eclipse lunar. Este e outros fenômenos, além de planetas, estrelas e cometas, fazem com que amantes da astronomia se juntem para aprender ainda mais sobre os “caprichos” do sistema solar e voltem seus olhares curiosos apenas para o céu.

O eclipse lunar parcial que aconteceu no início da noite de ontem reuniu um grupo de 11 estudantes no Observatório de Astronomia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Bauru. Quem possui telescópio, como Angelo Frigério Neto, 72 anos, curtiu o fenômeno na própria residência.

O físico e mestrando na área, Marcelo Gomes Bacha explica que o eclipse solar é diferente do lunar. “Quando a Lua passa na frente do Sol, ela produz uma pequena sombra na Terra. Como a distância entre a Lua e a Terra varia, quando ela está exatamente 400 vezes mais próxima do Sol, consegue produzir uma sombra na Terra que chamamos de eclipse total. Então, nesse eclipse nós deixamos de enxergar o Sol”, explicou.

Já quando a Lua passa por trás do planeta Terra, a sombra é maior. No entanto, a atmosfera interfere na luminosidade que chega do outro lado e dissipa a luz de cor vermelha. Por isso, ao invés de não enxergarmos a Lua, conseguimos visualizá-la em um tom avermelhado. Com isso, a Lua ganha uma nuance toda especial e acaba atraindo, inclusive, quem não tem nenhuma noção de astronomia.





Vista privilegiada


Em Bauru foi possível notar a Lua parcialmente avermelhada ontem por conta da localização da cidade, que fica mais próxima do hemisfério Sul do planeta.

Em países como a África, a Lua pôde ser vista totalmente avermelhada. O eclipse deveria durar pouco mais de uma hora, segundo a expectativa de um software avançado utilizado pelos alunos do grupo de orientação do Observatório de Astronomia da Unesp de Bauru.

No final da tarde de ontem, os 11 alunos que compõem um grupo de orientação do Observatório da universidade começaram a preparar os telescópios para observar o fenômeno “mais de perto”, apesar de poder ser visto a olho nu. Thaís Machado, estudante do segundo ano do curso de física da Unesp e membro do grupo, estava ansiosa.

“Apesar de estudar física e ser parte do grupo, eu nunca vi um eclipse assim, mais de perto. Estou ansiosa. O último eclipse lunar aconteceu em abril do ano passado. Os eclipses lunares acontecem com mais frequência, diferente dos solares, que demoram mais para acontecer”, disse a estudante.

domingo, 19 de junho de 2011

Cientistas estudam anãs brancas para prever o fim do sistema solar

Pesquisadores da Universidade de Leicester, no Reino Unido, querem entender como o sistema solar pode morrer, isso partindo de estudos sobre anãs brancas, a última fase do ciclo da vida de estrelas como o nosso Sol.

Um estudante do Departamento de Física e Astronomia, Nathan Dickinson, está pesquisando a composição química das anãs brancas para o seu trabalho de doutorado com particular interesse nos elementos pesados dentro e em volta delas, que são compostas principalmente por hidrogênio e hélio.

"Sendo este o estágio final do ciclo da vida da maioria das estrelas, as anãs brancas estão entre os corpos celestes mais antigos da galáxia, então elas podem nos dizer o que havia nos antigos sistemas solares. Sendo que o Sol irá acabar como uma anã branca, isso nos mostraria o que poderia acontecer com o nosso sistema solar," explica Nathan.

Uma das questões que Nathan espera conseguir responder é sobre a origem do material extra encontrado em algumas anãs brancas mais quentes, uma das hipóteses é que trata-se de material vindo de antigos planetas que estavam no mesmo sistema que as anãs brancas. "Entender se o material extra nas anãs brancas mais quentes vem de planetas é importante. Isso pode nos dar uma ideia de como estes antigos sistemas planetários evoluíram enquanto as estrelas envelheciam, então teremos um cenário completo sobre como um sistema solar morre", diz Nathan.

Telescópio espacial CoRoT descobre dez planetas extra-solares

A equipe do satélite franco-europeu-brasileiro CoRoT (Convection, Rotation and planetary Transits) anunciou nesta terça-feira (14) a descoberta de dez novos planetas. O CoRoT, liderado pela Agência Espacial Francesa (CNES), tem como uma de suas missões a descoberta de planetas extra-solares (aqueles encontrados fora do sistema solar) e conta com a participação de cientistas brasileiros do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP. Os planetas foram nomeados de CoRoT-16b à CoRoT-23b, além dos CoRoT-24b e 24c, um sistema com dois planetas do tamanho de Netuno que orbitam uma mesma estrela. Dos dez planetas descobertos, sete são “Jupiteres quentes”, (gigantes gasosos com massa superior à de Júpiter e órbitas muito próximas de suas estrelas). Alguns deles possuem densidades extremamente elevadas.

CoRotProcesso
De acordo com o professor Sylvio Ferraz Mello, do IAG, participante do projeto, as observações iniciais dos corpos agora divulgados foram feitas em 2009. Ele explica o processo de descoberta e caracterização dos planetas: “Primeiro, o satélite descobre o objeto, que entra em uma lista de objetos suspeitos. Essa lista tem hoje tem mais de 500 corpos, possíveis planetas. Depois, para verificar se é um planeta ou não, é necessário fazer observações do solo, por intermédio de medidas de velocidades das estrelas que são feitas no Observatório Europeu Austral (ESO), no norte do Chile, e em outros grandes telescópios do Hemisfério Norte . Quando se tem a confirmação de que o corpo estudado é um planeta os dados do CoRoT são analisados em conjunto com os dados dos estudos em solo. A partir daí é feita a caracterização dos planetas, como determinação de sua massa e densidade, de sua órbita, de sua estrutura in

sábado, 18 de junho de 2011

NASA capta onda de surfista no Sol

NASA capta onda de surfista no Sol
Ondas de surfista, geradas no Sol, assim como nos oceanos da Terra, por um processo chamado de mecanismo de Kelvin-Helmholtz, foram vistas pela primeira vez na atmosfera do Sol.[Imagem: NASA/SDO/Astrophysical Journal Letters]
Onda de surfista solar
Astrônomos detectaram uma típica onda de surfista rolando através da atmosfera do Sol.
E isto significa bem mais do que apenas uma boa foto: as ondas de surfista solares contêm pistas sobre como a energia se move através da atmosfera solar, conhecida como corona.
Como os cientistas sabem como esses tipos de ondas - tecnicamente conhecidas como instabilidades de Kelvin-Helmholtz - dispersam a energia na água, eles podem usar essas informações para entender melhor a corona solar.
Isto, por sua vez, pode ajudar a resolver um grande mistério de por que a corona é milhares de vezes mais quente do que se poderia esperar.
"Uma das grandes perguntas sobre a corona solar é o seu mecanismo de aquecimento," diz o físico solar Leon Ofman, da NASA. "A corona é mil vezes mais quente do que a superfície visível do Sol, mas o que a aquece é algo não bem compreendido. Tem sido sugerido que ondas como estas poderiam causar turbulência, que causa o aquecimento, mas agora temos a prova direta das ondas de Kelvin-Helmholtz."
Estas foram algumas das primeiras imagens capturadas na câmera do Observatório da Dinâmica Solar (SDO - Solar Dynamics Observatory), um telescópio solar de alta resolução, lançado em 11 de fevereiro de 2010, e que iniciou a captura de dados em 24 de março daquele ano.
Mecanismo de Kelvin-Helmholtz
As instabilidades de Kelvin-Helmholtz ocorrem quando dois líquidos de diferentes densidades ou diferentes velocidades fluem um através do outro.
No caso das ondas do mar, o par é formado pela água densa e pelo ar, muito mais leve.
À medida que eles passam um pelo outro, leves ondulações podem ser rapidamente amplificadas, gerando as ondas gigantes, tão amadas pelos surfistas.
No caso da atmosfera solar, que é feita de um gás muito quente e eletricamente carregado, chamado plasma, os dois fluxos vêm de uma expansão de plasma em erupção a partir da superfície do Sol, que passa por um plasma que não está em erupção.
A diferença na velocidade e na densidade dos fluxos através dessa fronteira provoca a instabilidade que gera as ondas.
NASA capta onda de surfista no Sol
Esta é uma ejeção de massa coronal captada pelo Observatório de Dinâmica Solar em 07 de junho de 2011. [Imagem: NASA/SDO]
Explosão solar
O mesmo observatório solar SDO captou uma tempestade solar média que deverá atingir a Terra entre hoje e amanhã.
O Sol desencadeou uma tempestade solar de classe M-2 (média), uma tempestade de radiação S1 (menor) e uma espetacular ejeção de massa coronal (CME) - tudo no dia 07 de junho.
A grande nuvem de partículas formou um cogumelo e caiu de volta, cobrindo uma área de quase metade da superfície solar.
A sonda SDO registrou estas imagens em luz ultravioleta extrema, que mostram uma erupção muito grande de gás frio, algo bastante atípico.
Embora não dirigida diretamente à Terra, a ejeção de massa coronal está se movendo a 1.400 km/s, de acordo com modelos da NASA, e deverá ser detectada no final da noite do dia 8 e madrugada do dia 9, gerando auroras nas altas latitudes terrestres.

Nasa diz que superfície de Mercúrio pode conter gelo

Um estudo prévio das primeiras imagens tiradas da superfície de Mercúrio, o menor planeta do Sistema Solar, parece indicar a existência de gelo, apesar da proximidade com o Sol.

A sonda Messenger, a primeira a orbitar Mercúrio depois de uma viagem de seis anos até chegar a seu destino, enviou um lote inicial com 20 mil imagens para a Terra.

O planeta já foi fotografado anteriormente, mas esta é a primeira vez que as imagens são obtidas com exatidão.

A Messenger também realizou análises da composição química do solo e reuniu dados sobre o campo magnético de Mercúrio.

"É quase um planeta novo. Nunca tivemos este tipo de dado antes", disse o pesquisador-chefe Sean Solomon, do Instituto Carnegie, de Washington.

A coleta indica que há ricos depósitos de enxofre no solo e provavelmente foram os vulcões que desempenharam um papel importante na formação de Mercúrio.

A descoberta faz com que os cientistas repensem as teorias sobre como o planeta se formou e o que aconteceu a ele nos últimos 4 bilhões de anos.

O planeta, especulam os cientistas, dizem que a origem de Mercúrio pode ter sido com materiais diferentes dos de Vênus, Terra e Marte.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Cientistas dizem que LHC pode levar a uma "nova física"

(Efe / Terra) Os detectores gigantes de partículas Atlas e CMS, do Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), que funciona no Centro Europeu de Investigação Nuclear (CERN, em francês), reuniram dados suficientes para fazer os cientistas acreditarem que é possível descobrir uma "nova física".

A instituição anunciou nesta sexta-feira que os dados acumulados pelos detectores neste ano representam 1 femtobarn inverso, medida equivalente a 70 milhões de milhões de colisões e que corresponde à quantidade que os pesquisadores chamam de "luminosidade integrada".

Um femtobarn era o objetivo que o CERN tinha traçado para este ano, e o fato de que tenha sido alcançado apenas três meses depois dos primeiros feixes de prótons lançados em 2011 demonstra o bom funcionamento do LHC, informou o centro.

Os cientistas que participam deste programa trabalham de maneira intensa para apresentar resultados nas principais conferências de física dos próximos meses, a primeira delas prevista para o fim de julho em Grenoble (França), e o segundo um mês depois, em Mumbai (Índia).

Após o recolhimento destes dados, as expectativas da comunidade científica se centram agora em dilucidar a existência da partícula de Higgs (o chamado bóson de Higgs), que é o último elemento que falta no "modelo padrão da física de partículas".

Este modelo explica o comportamento e as interações das partículas fundamentais que constituem a matéria ordinária (que representaria apenas 4% de todo o Universo), "da qual somos feitos e da qual é feito o mundo que nos cerca", explicou o CERN.

Os pesquisadores do CERN também acreditam que os dados recolhidos no LHC lhes darão uma melhor compreensão da supersimetria, uma teoria que vai além do modelo padrão e que poderia explicar a misteriosa matéria negra que constitui cerca de um quarto do Universo.

"Com um femtobarn inverso temos uma verdadeira oportunidade  de verificar se esta teorias são justas, de ver o início de sua confirmação através dos dados. Como o LHC funciona em uma intensidade muito mais elevada que a prevista inicialmente, os índices que indicam uma nova física podem aparecer o tempo todo nos dados", explicou o porta-voz da experiência do detector CMS, Guido Tonelli.
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Buraco negro 'mata' estrela gigante e lança raios gama na Via Láctea

Explosão ocorrida há 3,8 bilhões de anos foi detectada só agora na Terra. Estudo foi feito por astrônomos britânicos e divulgado na revista 'Science'.
Estrela é 'engolida' após contato com buraco negro. (Foto: Mark A. Garlick / Universidade de Warwick)
Astrônomos acreditam ter resolvido o mistério de uma das maiores explosões espaciais jamais registradas. Eles afirmam que a explosão em uma galáxia distante aconteceu depois que um buraco negro massivo devorou uma estrela. A energia liberada foi detectada primeiramente pelo satélite Swift no dia 28 de março e foi confirmada depois por telescópios. Alguns cientistas acreditaram que o clarão era uma explosão de raios gama de uma estrela em colapso, porém a queima de um evento como este dura normalmente apenas poucas horas. Ao invés de desaparecer, a explosão cósmica continuou a queimar e a emitir radiações de alta energia por dois meses e meio. Duas equipes concluíram que uma estrela do tamanho do Sol foi sugada por um buraco negro gigante do mesmo jeito que uma mosca não consegue escapar de um sapo. Assim que o buraco negro abocanhou a estrela, um feixe de energia foi jorrado em direção a Terra e isto pode ter sido registrado pelos telescópios. O banquete estelar ocorreu em uma galáxia a 3,8 bilhões de anos luz. Um ano luz corresponde a cerca de 9,66 trilhões de quilômetros. “Isto foi totalmente diferente de qualquer coisa vista”, disse Joshua Bloom, astrônomo da Universidade da Califórnia, em Berkeley, que liderou uma das equipes do estudo publicado no periódico científico Science. Bloom classificou o evento como algo extremamente raro. "Isso acontece porque o buraco negro rasga a estrela, sua massa gira em espiral e este processo libera muitíssima energia", explicou o cientista. Cerca de 10% da massa dessa estrela se transformou em energia irradiada, como raios X e gama, que podiam ser vistos na Terra, uma vez que o feixe de luz apontava para a Via Láctea, segundo o estudo.

Ilustração mostra como teria sido a emissão dos raios gama após a explosão de uma estrela gigante.(Foto: Mark A. Garlick / Universidade de Warwick)
Ao repassar o histórico de explosões na Constelação de Draco, onde foi observado o fenômeno, os cientistas determinaram que o acontecimento foi "excepcional", já que não encontraram indícios de outras emissões de raios X ou gama. Buracos negros são como roda moinhos, núcleos super densos das galáxias que consomem tudo por perto em pouco tempo. Como eles crescem permanece um mistério. Cientistas acreditam que a observação do clarão pode ajudar na melhor compreensão de como as galáxias se formam. Em repouso O mais fascinante, segundo Bloom, é que o fenômeno começou em um buraco negro em repouso, que não estava atraindo matéria. "Isto poderia acontecer em nossa própria galáxia, onde há um buraco negro que vive em quietude e que fervilha ocasionalmente, quando absorve um pouco de gás", garantiu. No entanto, Bloom ressaltou que seria uma surpresa ver outro fenômeno similar no céu na próxima década. “Não é o tipo de coisa pela qual se deva perder o sono”, disse o pesquisador Andrew Levan da Universidade de Warwinck, na Inglaterra, e que liderou a outra equipe de estudo. A explosão é algo "nunca visto" até agora na longitude de onda dos raios gama, por isso o mais provável é que só aconteça "uma vez a cada 100 milhões de anos, em qualquer galáxia", calculou o cientista. O estudo estima que as emissões de raios gama, que começaram entre os dias 24 e 25 de março em uma galáxia não identificada a cerca de 3,8 milhões de anos luz, vão se dissipar ao longo do ano. "Acreditamos que o fenômeno foi detectado em seu momento de maior brilho, e se realmente for uma estrela destruída por um buraco negro, podemos dizer que nunca voltará a ocorrer nessa galáxia", concluiu Bloom.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Sonda Messenger manda novas imagens de Mercúrio

Informações levam os cientistas a entender melhor o planeta. Nave entrou na órbita no dia 18 de março.
A sonda Messenger, primeira da história a entrar na órbita de Mercúrio, trouxe à Nasa dezenas de milhares de imagens precisas, antes disponíveis apenas em baixa resolução. A nave está girando em torno do planeta desde 18 de março desse ano. Com o novo material, algumas teorias foram confirmadas, mas também houve surpresas para os astrônomos.
Imagem da cratera Degas, em Mercúrio (Foto: NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington)
Medições da composição química da superfície oferecem explicações para a origem do planeta e sua história geológica. Mapas da topografia e do campo magnético dão novas ferramentas para a compreensão dos processos dinâmicos em seu interior. Na superfície do planeta mais próximo ao Sol, depósitos no fundo de crateras chamaram a atenção dos pesquisadores. A análise das imagens os levou à conclusão de que esses depósitos são grupos de buracos irregulares, com tamanho de centenas de metros, ou até mesmo de alguns quilômetros. “A aparência recortada dessas formações não se parece com nada que tenhamos visto antes em Mercúrio ou na Lua”, disse Brett Denevi, membro da equipe responsável pelas imagens. Os cientistas perceberam ainda que a superfície do planeta não é dominada por rochas ricas em feldspato – ao contrário do que acontece na Lua. Outra característica da composição química da superfície é a grande quantidade de enxofre. Quanto à topografia, as altitudes medidas variam em mais de nove quilômetros. A Messenger captou ainda a emissão de partículas energia na magnetosfera de Mercúrio, que lembra a da Terra. “Nossa missão ainda vai durar mais três anos de Mercúrio [pouco menos de nove meses da Terra], e ainda podemos esperar mais surpresas, à medida que o planeta mais central do Sistema Solar revela segredos guardados há muito tempo”, disse Sean Solomon, que chefia as pesquisas do projeto.
Fonte: http://g1.globo.com

quarta-feira, 15 de junho de 2011

A lua em tempo real

http://www.youtube.com/watch?v=UgUieQsR4YI&feature=player_embedded

tudo sobre eclipse

Um eclipse é um evento astronômico que acontece quando um objeto celeste se move para a sombra de outro. O termo é derivado do termo grego antigo ἔκλειψις (ékleipsis), do verbo ἐκλείπω (ekleípō), "deixar para trás", uma combinação do prefixo ἐκ- (ek-), das preposições ἐκ, ἐξ (ek, ex), "fora", e o verbo λείπω (leípō), "deixar" . Quando acontece um eclipse dentro de um sistema estelar, como o Sistema Solar, ele forma um tipo de sizígia, o alinhamento de três ou mais corpos celestes do mesmo sistema gravitacional em uma linha reta .
O termo eclipse é usado com mais frequência para descrever um eclipse solar, quando a sombra da Lua cruza a superfície da Terra, ou um eclipse lunar, quando a Lua se move na sombra da Terra. Entretanto, ele pode se referir a eventos além do sistema Terra-Lua: por exemplo, um planeta entrando na sombra de uma de suas luas, uma lua entrando na sombra do planeta que orbita, ou uma lua cruzando a sombra de outra lua. Um sistema estelar binário também pode produzir eclipses se o plano de suas órbitas intersecta a posição do observador.

Uma sizígia é o alinhamento de três ou mais corpos celestes do mesmo sistema gravitacional em uma linha reta. A palavra é usada geralmente em conexão com o Sol, a Terra e a Lua ou outro planeta, onde o último pode ser em conjunção ou oposição. Eclipses solares e lunares acontecem em momentos de sizígia, e assim como em trânsitos e ocultações há uma sizígia entre uma estrela e dois corpos celestes, como um planeta e uma lua. A sombra criada pelo objeto mais próximo da estrela faz intersecção com o corpo mais distante, diminuindo a luminosidade que atinge a sua superfície. A região de sombra criada pelo corpo ocultante é dividida em umbra, onde a radiação da fotosfera da estrela é completamente bloqueada, e uma penumbra, onde somente parte da radiação é bloqueada .
Um eclipse total acontece quando o observador está localizado dentro da sombra do objeto ocultante. A totalidade acontece no ponto de fase máxima durante um eclipse total, quando o objeto ocultado é completamente coberto. Quando a estrela e um objeto ocultante menor são praticamente esféricos, a umbra forma uma região em forma de cone de sombra no espaço.
A região além do fim da umbra é chamada de antumbra, onde um planeta ou lua será visto transitando através da estrela mas sem cobrí-la completamente. Para um observador dentro da antumbra de um eclipse solar, por exemplo, a Lua parece menor que o Sol, resultando em um eclipse anular. O volume restante de espaço em sombra, onde somente uma fração do objeto ocultante sobrepõe-se à estrela, é chamada de penumbra. Um eclipse que não atinge a totalidade, como quando o observador está na penumbra, é chamado de eclipse parcial.
Para corpos esféricos, quando o objeto ocultante é menor que a estrela, o comprimento (L) do cone de sombra da Umbra é dado por:
L\ =\ \frac{r \cdot R_o}{R_s - R_o}
onde Rs é o raio da estrela, Ro é o raio do objeto ocultante, e r é a distância da estrela ao objeto ocultante. Para a Terra, o L é, em média, igual a 1,384×106 km, que é muito maior que o semi-eixo maior da Lua, de 3,844×105 km. Desta forma o cone umbral a Terra pode envolver completamente a Lua durante um eclipse lunar . Se o objeto ocultante possui uma atmosfera, entretanto, parte da luminosidade da estrela pode sofrer refração para dentro do volume da umbra. Isto acontece, por exemplo, durante um eclipse da Lua pela Terra - produzindo uma fraca luminosidade avermelhada da Lua mesmo na totalidade.
Um trânsito é também um tipo de sizígia, mas é usado para descrever a situação onde o objeto mais próximo é consideravelmente menor em tamanho aparente que o objeto mais distante. De forma semelhante, uma ocultação é uma sizígia onde o tamanho aparente do objeto próximo parece muito maior que o objeto distante, e o objeto distante fica completamente oculto durante o evento.
Um ciclo de eclipses acontece quando uma série de eclipses são separados por um certo intervalo de tempo. Isto acontece quando os movimentos orbitais dos corpos formam padrões repetitivos harmônicos. Um tipo particular é o ciclo de Saros, que resulta em uma repetição de eclipses solares ou lunares a cada 6.585,3 dias, ou pouco mais de 18 anos. Entretanto, pelo fato deste ciclo ter um número ímpar de dias, o eclipse sucessivo é visto em um lugar diferente do mundo.

Sistema Terra-Lua

Um eclipse envolvendo o Sol, a Terra e a Lua pode acontecer somente quando estes se encontram praticamente em linha reta, permitindo que a sombra da luz solar atinja o corpo eclipsado. Devido ao fato do plano orbital da Lua ser inclinado em relação ao plano da órbita da Terra (a eclíptica), os eclipses só podem acontecer quando a Lua esteja próxima da interseção entre os dois planos (os nodos). O Sol e a Terra e os nodos estão alinhados duas vezes por ano, e os eclipses só pode acontecer em um período de cerca de dois meses em torno destes momentos. Podem haver de quatro a sete eclipses em um ano, que se repetem de acordo com os vários ciclos de eclipses, como o ciclo de Saros.

Eclipse Solar

Progressão de um eclipse solar em 1 de agosto de 2008, visto em Novosibirsk, Rússia. As fotos foram feitas com intervalo de tempo de 3 minutos.
Um eclipse do Sol pela Lua é chamado de eclipse solar. O tipo de eclipse solar depende da distância da Lua à Terra durante o evento. Um eclipse total acontece quando a Terra intercepta a porção da umbra da sombra da Lua. Quando a umbra não atinge a superfície da Terra, o Sol é somente parcialmente oculto, resultando em um eclipse anular. Eclipses solares paciais acontecem quando o observador se encontra dentro da penumbra.
A magnitude da eclipse é a fração do diâmetro do Sol que é coberta pela Lua. Para um eclipse total, este valor é sempre maior ou igual a um. Tanto em eclipses anulares e totais, a magnitude do eclipse é o raio dos tamanhos angulares da Lua em relação ao Sol .
Eclispes solares são eventos relativamente breves, que podem somente ser vistos em totalidade em um trecho relativamente estreito. Sob as condições mais favoráveis, um eclipse solar pode durar 7 minutos e 31 segundos, e pode ser visto em uma região de até 250 km. Entretanto, a região onde uma eclipse parcial pode ser observada é muito maior. A umbra da Lua avança para o leste a uma velocidade de 1.700 km/h, até não interceptar mais a Terra.
Durante um eclipse solar, a Lua pode algumas vezes cobrir perfeitamente o Sol por que seu tamanho aparente é praticamente o mesmo do Sol quando vistos da Terra. "Eclipse solar" é um nome incorreto, na verdade, o fenômeno é descrito mais corretamente como uma ocultação do Sol pela Lua ou um eclipse da Terra pela Lua.

 Eclipse Lunar 

Progressão de um eclipse lunar. A fase de eclipse total é mostrada nas duas imagens do canto inferior direito. Foi necessária uma exposição mais longa para que os detalhes se tornassem visíveis.
Eclipses lunares acontecem quando a Lua passa pela sombra da Terra. Como isto acontece somente quando a Lua está no ponto mais distante da Terra, a partir do Sol, eclipses lunares só podem acontecer quando é lua cheia. Diferente de eclipses solares, um eclipse da lua pode ser observado praticamente por um hemisfério inteiro. Por esta razão é muito mais comum observar eclipses lunares dada uma certa localização. Um eclipse lunar também dura mais tempo, levando várias horas para se completar, e a totalidade geralmente leva entre 30 minutos a mais de uma hora .
Existem três tipos de eclipses lunares: penumbral, quando a Lua atravessa somente a penumbra da Terra; parcial, quando a Lua cruza parcialmente a umbra da Terra; e total, quando a face da Lua fica totalmente dentro da umbra da Terra. Eclipses lunares totais passam todas as três fases. Mesmo durante um eclipse lunar total, entretanto, a Lua não fica completamente escura. A luz do Sol sofre refração da atmosfera da Terra e passa para a umbra, criando uma iluminação fraca. Da mesma forma que no pôr do sol, a atmosfera tende a espalhar a luz com comprimentos de onda mais curtos, desta forma a Lua iluminada por luz refratada possui um tom avermelhado .

Primeiro eclipse lunar de 2011 será hoje

 
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
 
Brasília – No Leste do Brasil, na Argentina e no Uruguai, assim como nos países europeus e asiáticos, será possível ver hoje (15) à noite o primeiro eclipse lunar de 2011. Será o momento em que o Sol, a Terra e a Lua estarão alinhados por, no mínimo, uma hora e 40 minutos, e no máximo, três horas e 39 minutos. Diferentemente do eclipse solar, não é necessário utilizar proteção especial para os olhos. O fenômeno não poderá ser visto da América do Norte.
O eclipse total da Lua ocorre duas vezes por ano, quando ela fica atrás do Sol, mas não desaparece por completo. Em decorrência da chamada refração astronômica, que é o desvio dos raios luminosos quando os astros passam pela atmosfera da Terra, a Lua fica com uma cor acobreada. O fenômeno ocorre quando ela está cheia.
Pelos dados da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, o próximo eclipse lunar está previsto para 10 de dezembro. Na América do Sul, o eclipse total será às 20h13, mas a entrada da zona de penumbra poderá ser percebida a partir das 16h50. O horário final previsto é 23h.
A Nasa elaborou um estudo com a previsão dos próximos eclipses até 2100. Os interessados em obter mais informações devem acessar o site da Nasa.
 
*Com a rádio pública da França, RFI // Edição: Juliana Andrade

Eclipse lunar já começou

O eclipse total da Lua mais longo dos últimos dez anos já começou e pode ser visto pela internet. No Brasil, ele poderá ser observado a partir das 17h25min, dois minutos antes de o Sol se pôr. A duração do fenômeno nos céus brasileiros será de uma hora e quarenta minutos. A última vez que ocorreu um fenômeno desta duração foi em julho de 2000, quando durou 1h47. Assista abaixo ao eclipse, visto em Dubai e no Chipre, com narração em inglês dos astrônomos do Telescópio Slooh:



De acordo com o diretor do Planetário de São Paulo, João Paulo Delicato, a explicação do longo período de eclipse se dá por causa da posição da Lua em relação à Terra. “Ela vai atravessar a sombra da Terra pelo meio, pegando a sombra inteira e permanecendo mais tempo nela”, disse ao iG.
A lua cheia normalmente fica avermelhada em um eclipse, por causa da luz solar refratada pela Terra. Um eclipse total ocorre quando a lua passa pela longa sombra da Terra produzida pela luz solar.  Enquanto a Lua fica imersa na sombra da Terra, um disco ao seu redor aparece e gradualmente vai mudando de cor, passando para prata, laranja e vermelho. Isto acontece porque de alguns raios de sol indiretos conseguem alcançar a Lua, após passarem pela atmosfera da Terra que dispersa luz azul.


Delicato afirma que o eclipse poderá ser observado em qualquer lugar do Brasil, principalmente na costa do país. Nuvens no céu e prédios muito altos podem atrapalhar a visualização.

O eclipse inteiro vai durar 5 horas e meia. A América do Sul terá a melhor visão do fenômeno, que pode ser feita a olhos nus. Observadores da Europa vão perder a primeira parte do espetáculo porque ele vai ocorrer antes do sol se pôr. Ásia e Austrália não vão ver as etapas finais, que vai ocorrer depois do Sol nascer.

Consequências do vulcão Puyehue
De acordo com cientistas, o eclipse visto na Austrália e algumas regiões do Brasil terá componentes especiais. As cinzas do vulcão chileno Puyehue que estão na atmosfera podem acrescentar ao espetáculo tonalidades de vermelho sangue. Isto porque a intensidade das cores depende da quantidade de cinzas e poeira na atmosfera.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/eclipse+lunar+total+acontece+na+noite+desta+quarta/n1597029147072.html

Brasil verá a Lua nascer eclipsada hoje

Fenômeno astronômico pode ser observado a olho nu entre o pôr do sol e às 19 horas
A maioria dos brasileiros verá a Lua nascer eclipsada nesta quarta-feira, 15. O fenômeno ocorre quando o Sol, a Terra e a Lua estão alinhados, com nosso planeta no meio. A observação do fenômeno poderá ser feita com binóculos, lunetas e telescópios amadores. A olho nu, embora possível, a observação será dificultada pela sombra na Lua.
"Desta vez a Lua estará dentro do eclipse e vai estar nascendo e ao mesmo tempo que o sol estará se pondo. A Lua vai começar a ser visível quando já estiver eclipsada, então o grande desafio para os observadores será notar que a Lua já está lá. Ela vai estar bem apagada," avisa o astrônomo e professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Paulo Sérgio Bretones. Durante um fenômeno como este, a Lua ganha um tom avermelhado devido a refração da luz, mas dada as condições e horário em que ele ocorrerá no Brasil, a percepção da mudança na coloração do satélite precisará de mais atenção dos observadores. As regiões que poderão observar o eclipse do início ao fim estão na África, no Oriente Médio, na Ásia e na Oceania. Norte-americanos não conseguirão ver o fenômeno e os europeus, assim como os brasileiros, só verão o fim. A última ocorrência de um eclipse como este, com o tempo de duração semelhante, foi em julho de 2000, de acordo com informação da Nasa. Paulo Sérgio Bretones explica que o eclipse lunar desta quarta-feira se iniciará por volta das 15h22, o que significa que não será percebido no Brasil porque a Lua não terá nascido no horizonte. Por volta das 16h22 a Lua cheia estará totalmente coberta pela sombra da Terra. Em São Paulo, por exemplo, a Lua ficará visível por volta das 17h25, quando já estará eclipsada. Dois minutos depois, o Sol vai se por. Portanto, o satélite estará escuro, mas o crepúsculo ainda iluminará o céu por alguns minutos. Às 18h02 a Lua começará a deixar a sombra e às 19h02 ela estará novamente iluminada pela Sol. Este é um dos dois eclipses lunares deste ano, mas o único que será visível para os brasileiros. O outro ocorrerá em dezembro. Além destes, teremos ainda dois eclipses solares, um em 1º de julho e outro em 25 de novembro. O próximo eclipse lunar que poderá ser visto no Brasil por completo está previsto apenas para setembro de 2015.

Fotografia

Como a observação do fenômeno será dificultada no Brasil, o professor Paulo Sérgio Bretones dá dicas de como fotografar o fenômeno e conseguir boas imagens do eclipse lunar. "Para fotografar o eclipse com câmera digital, pode-se fixá-la num tripé, em modo de foco infinito, paisagem ou cenário (landscape). Como se pode verificar o resultado da imagem obtida, é fácil experimentar o tempo de exposição durante o eclipse. Na fase de totalidade, pode-se usar sensibilidade de ISO 100 ou 200 e exposições entre 1s a 5s.
Também pode-se aumentar o ISO e diminuir o tempo de exposição," explica o astrônomo. "Para exposições depois da totalidade, geralmente a câmera consegue se adaptar as condições de luz automaticamente, bastando apertar o botão de disparo para efetuar a foto nesta fase. Para as câmeras com opções manuais, pode-se usar exposições rápidas de 1/350 a 1/125 com ISO 100 para aberturas pequenas como 1:5,6 ou 1:8. Em suma, pode-se utilizar mais de uma abertura e velocidade de disparo para garantir fotos de boa qualidade. Com a câmara fixa, apoiada em tripé, deve-se disparar manualmente em intervalos de três, cinco minutos ou mais."  "De qualquer forma, vale a pena reunir a turma, procurar um local alto e com o horizonte livre. Pode-se observar o pôr do Sol e tentar ver a Lua nascendo eclipsada, em contraste com a claridade do crepúsculo e ainda na sombra do nosso planeta. Com o passar do tempo, a Lua estará cada vez mais alta, irá saindo da sombra e voltará a estar cheia e totalmente iluminada pelo Sol," finaliza o pesquisador.
Fonte: http://www.estadao.com.br


terça-feira, 14 de junho de 2011

E se a lua nunca tivesse se formado?


Você já parou para pensar o que aconteceria se um grande evento na história do universo tivesse ocorrido de forma ligeiramente diferente? Quais consequências nós veríamos? Imagine, por exemplo, se a lua nunca tivesse se formado. Como seria a vida na Terra?  Os cientistas acreditam que o material arrancado por uma colisão titânica entre o nosso planeta recém-formado e um corpo celeste do tamanho de Marte, cerca de 4,5 bilhões de anos atrás, formou a nossa lua. Se não houvesse essa colisão, não haveria lua. A vida na Terra seria migratória e teria ciclos de dia e noite mais curtos, se é que existiria algum ciclo. Segundo Neil Comins, professor de física da Universidade do Maine, EUA, as grandes marés causadas pela lua, que orbitava muito perto da Terra quando se formou, levou os blocos químicos de construção da vida da terra para os oceanos, e ajudou a “agitar a sopa primordial” da vida. Também, a gravidade da lua ajudou a lenta rotação da Terra de, inicialmente, seis horas por dia para os nossos dias atuais de 24 horas. Ao mesmo tempo, a lua estabilizou a inclinação do eixo do nosso planeta, moderando assim nossas estações. As formas de vida em uma terra sem lua, portanto, teriam diferentes padrões de atividade por causa de dias e noites mais curtos. “As criaturas que viveriam aqui poderiam precisar migrar com mais frequência para lidar com oscilações climáticas extremas”, disse Neil Comins. A ausência da lua também iria afetar a vida de forma menos profunda: não ter uma lua pode significar nenhuma corrida espacial, o que provavelmente significa que, ou demoraríamos mais para descobrir o universo, ou não o faríamos.
 
fonte:http://astronomy-universo.blogspot.com/2011/06/e-se-lua-nunca-tivesse-se-formado.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+AstronomiaEUniverso+%28Astronomia+e+Universo%29

costa da Ilha do Sul, Nova Zelândia

Epicentro:
costa da Ilha do Sul, Nova Zelândia
Magnitude:
6.0
Coordenadas:
Lat: -43.58
Lon: 172.74
Profundidade:
9.0 km

MAR DAS MOLUCAS


Epicentro:
Mar das Molucas
Magnitude:
6.4
Coordenadas:
Lat: 2.53
Lon: 126.44
Profundidade:
51.6 km

Abalo de 4.3 graus é registrado a 104 km de S. Rosa do Purus, Acre

O mapa abaixo destaca o tremor que ocorreu no Brasil, a 104 km da cidade de Santa Rosa do Purus (AC) às 08:38 UTC do dia 14/06. Esse evento ocorreu a 546 km de profundidade e atingiu 4.3 graus de magnitude, abaixo das coordenadas 10.25S e 70.96W.

sábado, 11 de junho de 2011

iPhones irão para o espaço pela primeira vez a bordo do Atlantis


Aparelhos serão usados em experiências na Estação Espacial Internacional. Ônibus espacial da Nasa irá decolar para última missão no dia 8 de julho.




(G1) O ônibus espacial Atlantis irá levar dois iPhones 4 a bordo, os primeiros a serem levados ao espaço, durante a missão STS-135, a ser realizada a partir do dia 8 de julho. Os aparelhos serão usados na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). As informações são do site especializado em notícias sobre astronomia Space.com.

Equipados com um aplicativo chamado SpaceLabs - desenvolvido pela Odyssey Space Research -, os smartphones ajudarão os astronautas a bordo com experimentos a serem feitos na porção norte-americana da plataforma orbital.

O software foi projetado para uso no espaço, mas os usuários da App Store podem obtê-lo por 99 centavos de dólar. Ele contém quatro programas "passo-a-passo" que vão guiar os astronautas nas tarefas. Três deles utilizam fotos para ajudar em cálculos de posição e referências da ISS em relação à Terra. Já o quarto irá medir os níveis de radiação que chegam até os smartphones.

Após o término das experiências, os iPhones irão voltar à Terra, provavelmente a bordo de uma das naves russas Soyuz, durante os meses de primavera (no hemisfério sul).

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Imagem revela extensa coluna de cinzas do vulcão Puyehue

A densa coluna de fumaça e cinzas que saía do vulcão Puyehue na manhã desta segunda-feira ainda atingia Bariloche, na patagônia argentina e desde ontem fechou o aeroporto da cidade.

A imagem captada hoje pelo satélite Terra da agência espacial americana, Nasa, mostra a enorme coluna de cinzas e fumaça que chegou a 12 mil metros de altitude e se estendeu ao longo da borda da Cordilheira dos Andes.

Todos os voos da companhia Aerolineas Argentinas e da LAN Argentina programados entre Buenos Aires, San Carlos de Bariloche, Neuquén e Rio Gallegos foram cancelados. A medida foi necessária porque as cinzas podem causar danos graves aos motores dos aviões colocando o voo em risco.

Nas ruas de Bariloche uma chuva de cinzas foi observada por cinco horas e surpreendeu os moradores e turistas da região. Neste domingo, as cinzas acumularam 4 cm de altura e além do aeroporto, muitos estabelecimentos ficaram fechados.

O vulcão que fica no sul do Chile a oeste da fronteira com a Argentina entrou em erupção no sábado. As autoridades decretaram alerta máximo nos arredores do Puyehue e milhares de moradores de áreas rurais tiveram que deixar suas casas. A última vez que o Puyehue entrou em erupção foi há 51 anos.

Crédito da imagem: NASA. 

FONTE:painel global

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Tabela Periódica ganha mais dois elementos

Ununquádio e Ununhéxio. Esses são os novos elementos químicos, reconhecidos pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac) e pela União Internacional de Física Pura e Aplicada (Iupap), que passaram a fazer parte da Tabela Periódica

Os dois elementos, com número atômico 114 e 116, não existem na natureza, foram criados em laboratório, são radioativos, muito pesados e instáveis, dividindo-se em outros elementos em frações de segundo.

A descoberta foi creditada aos cientistas dos laboratórios de Dubna, na Rússia, e Lawrence Livermore, nos EUA, que poderão sugerir os nomes dos novos elementos. Os pesquisadores criaram os elementos a partir de uma colisão de dois átomos produzida em um acelerador, eles "existiram" por menos de um segundo antes de se separarem.

Mesmo fazendo parte da Tabela, os elementos não devem trazer nenhum tipo de impacto para a sociedade, ou seja, estudantes, não se preocupem, o Ununquádio e Ununhéxio não vão cair no vestibular.

Tabela do GE já mostrava os novos elementos
No começo de maio, o Guia do Estudante publicou uma Tabela Periódica que já mostrava os novos elementos reconhecidos pelas instituições internacionais de química e física.
A Tabela também apresenta os elementos de número 113, 115, 117 e 118. Apesar de pesquisas alegarem a existência desses elementos, eles ainda não foram aprovados pelo grupo de estudos da Iupac e da Iupap.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Vulcão Popocatépetl está sob alerta amarelo

O vulcão Popocatépetl nos arredores de Puebla próximo à capital mexicana ficou sob alerta amarelo no decorrer deste domingo. De acordo com o último relatório divulgado pelo Centro Nacional de Prevenção de Desastres do México, Cenapred, as cinzas chegaram a cerca de 1 km de altura nas últimas 24 horas. Foram cinco emissões de cinzas acompanhadas por vapor d’água.

O órgão do Governo mexicano mantém o alerta amarelo devido à atividade estável do vulcão, sob risco de explosões esporádicas com baixa a moderada probabilidade de emissão de fragmentos incandescentes a curta distância.

As recomendações do Cenapred são para a evacuação de pessoas num raio de 12 km da cratera do vulcão e o controle do tráfego entre Santiago e San Pedro Nexapa Xalitzintla.

O vulcão Popocatépetl aumentou sua atividade na sexta-feira quando expeliu uma coluna de cinzas que alcançou 3 km de altura. Os ventos deslocaram as cinzas em direção ao oeste do estado do México, mas não foram relatados maiores transtornos.

O Popocatépetl é atualmente o vulcão ativo mais alto do hemisfério norte. O seu cume atinge 5.482 metros de altitude e é também o segundo mais alto do México.

Foto: imagem do vulcão Popocatépetl neste domingo, dia 5 de junho de 2011, divulgada pelo CENAPRED.