terça-feira, 8 de novembro de 2011

Asteroide gigante se aproxima da Terra nesta terça-feira

Fotos do asteroide:2005 Yu55

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Faça uma visita a lua na Apollo 11




O site Wechoosethemoon.org é uma experiência interativa recriando a histórica missão Apollo 11 à Lua em tempo real. No site são utilizados história, flash, redes socias e mídias sociais para reviver os principais momentos dessa famosa missão. http://wechoosethemoon.org/ 

Em 2009 foi comemorado 40º aniversário de uma das maiores conquistas da humanidade,  pois Neil Armstrong e Buzz Aldrin em julho de 1969, se tornaram os primeiros seres humanos a porem os pés em um corpo celeste além da Terra, e lá Neil Armstrong disse aquela frase que ficou para a história: “Um pequeno passo para o Homem. Um salto gigante para a Humanidade”. A façanha é incrível e o projeto do site e lindo e extraordinário e é liderado pela "John F. Kennedy Presidential Library and Museum" com apoio da AOLUm ótimo site! Perfeito e surpreendente com vídeos e entrevistas! visite agora e divirta-se.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Oceanos da Terra podem ter vindo do espaço

A mesma assinatura química foi encontrada na água do cometa Hartley e na terrestre
São Paulo- Os oceanos terrestres podem ter sido formados a partir da água de cometas que se chocaram com a Terra.
A ideia, embora não seja nova, ganha força com uma surpreendente descoberta divulgada hoje pela Agência Espacial Europeia: o primeiro cometa cuja água possui praticamente a mesma composição da água terrestre.

A informação foi coletada pelo telescópio infravermelho Herschel, que estudou o cometa Hartley 2 usando o HIFI, o mais sensível instrumento para detecção de água no espaço.
A equipe liderada por Paul Hartogh, do Instituto Max-Planck, na Alemanha, liderou a equipe internacional de astrônomos que realizou o estudo. Eles agora aguardam análises de outros cometas para reforças a tese de que os mares do planeta podem ter vindo de icebergs gigantes flutuando no espaço.
Origem da água
De onde veio a água da Terra? Nosso planeta se formou a temperaturas altíssimas, de forma que qualquer água original deveria ter evaporado. Ainda assim, dois terços do planeta são cobertos pro ela.  Uma das explicações para isso é a de que ela deve ter chegado à Terra depois que esta esfriou – muito provavelmente, carregada em cometas.
O problema é que, até agora, não havia provas concretas de que isso poderia ter acontecido. A análise de todos os cometas feita até hoje mostrava uma composição de água diferente neles e no nosso planeta – indicando que, se um deles houvesse colidido por aqui, sua contribuição para a quantidade de H20 no planeta seria mínima.
Mas, como avaliar a água?
A medida-chave usada pelos cientistas é a do deutério, uma forma mais pesada de hidrogênio achado na água. Todo o deutério e o hidrogênio do universo foram produzidos após o Big Bang, a cerca de 13,7 bilhões de anos. A razão entre eles na água pode variar de local para local, dependendo da região do espaço em que se formaram. As reações químicas, reguladas pro temperatura, pressão, e outras condições, aumentam ou diminuem a chance de um átomo de deutério substituir um dos dois de hidrogênio na molécula de água.
Comparando o deutério da água dos oceanos da Terra com a de cometas, é possível determinar se eles tiveram a mesma origem. Todos os cometas estudados anteriormente mostravam o dobro do nível de deutério da água terrestre, porém todos eles, acredita-se, haviam sido formados próximos a Júpiter e Saturno antes de serem lançados em órbita própria pela gravidade.
O Hartley, por sua vez, nasceu além de Plutão, numa região gelada do sistema solar chamada Cinturão Kuiper. A nova pesquisa sugere, portanto, que se a água veio do espaço, ela veio de uma família específica de cometas. Restas agora encontrar outros membros dela para tentar comprovar esta tese.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Melhores fotos de Astronomia

O concurso Fotógrafo de Astronomia 2011 da National Geographic desse ano trouxe belezas espaciais incríveis a nosso conhecimento. Conheça algumas das fotos premiadas:
Vencedor Absoluto: “Júpiter e suas luas” / Fotografia cedida por Damian Peach

Um retrato incrivelmente claro do rei do nosso sistema solar, Júpiter, ganhou honras superiores na competição Fotógrafo de Astronomia 2011.
O vencedor tirou a foto do Caribe, capturando não somente as faixas de nuvens do planeta, mas também os discos de duas de suas maiores luas, Ganimedes (superior direito) e Io. A captura ganhou o primeiro lugar na categoria “Nosso Sistema Solar”, bem como o título de vencedor.
Parece uma imagem do Hubble. O detalhe das nuvens e das tempestades de Júpiter é incrível, e o fotógrafo também conseguiu capturar detalhes de duas das luas do planeta, o que é notável para uma imagem tirada do chão.
Vencedor de Espaço Profundo: “Remanescente da Supernova Vela” / Fotografia cedida por Marco Lorenzi

Pendurada num dos anéis da constelação de Cygnus, o cisne, está a nebulosa remanescente da supernova Vela – tudo o que resta de uma estrela que explodiu há 12 mil anos.
A estrutura parecida com uma teia, que fica a mais de 800 anos-luz da Terra, é vista em expansão através de um campo de estrelas na foto vencedora da categoria “Espaço Profundo”.
O mais impressionante das remanescentes são suas diferentes composições. Afinal, vários dos tijolos de construção da vida são criados durante esses eventos apocalípticos.
Vice-campeão de Terra e Espaço: “Presença Divina” / Fotografia cedida por Ole Christian Salomonsen

O céu noturno está inundado com uma fina camada de auroras verdes, acima da paisagem árida da Noruega, como se vê na segunda colocada da categoria “Terra e Espaço”.
O fotógrafo agarrou os fogos de artifício cósmicos, quando o campo magnético da Terra foi fustigado por partículas carregadas que saem da superfície do sol.
Como partículas solares foram canalizadas para atmosfera do nosso planeta, elas colidiram com as moléculas de oxigênio e nitrogênio, fazendo com que elas brilhassem como cortinas de luz dançantes.
Vencedor de Terra e Espaço: “Paraíso Galáctico” / Fotografia cedida por Tunç Tezel

O Triângulo de Verão e o arco da Via Láctea elevados acima das colinas ao longo da costa de Mangaia venceu a categoria “Terra e Espaço”.
O fotógrafo costurou digitalmente um mosaico de nove fotos de 30 segundos de exposição através do céu. Ao fazer isso, ele capturou a luz combinada de centenas de milhões de estrelas que compõem os “braços” da Via Láctea.
A imagem tem uma sensação verdadeiramente mágica. É muito bonita a forma como os campos ricos de estrelas da Via Láctea parecem seguir a linha do horizonte. Uma olhada mais atenta pode, ainda, observar muitas nebulosas rosas aninhadas dentro dos braços espirais da nossa galáxia.
Menção Honrosa de Espaço Profundo: “Dragões do Ara Lutando” / Fotografia cedida por Michael Sidonio

Conhecidas como os Dragões de Ara Lutando, duas nuvens de gás coloridos parecem estar posando em posição de ataque em uma imagem que recebeu menção honrosa na categoria “Espaço Profundo”.
O fotógrado capturou tons sutis de roxo, laranja e verde da gigantesca nuvem de gás e poeira, que fica 4 mil anos-luz da Terra, no sul da constelação de Ara.
A nuvem molecular de 300 anos-luz de largura está sendo moldada pela radiação de jovens estrelas massivas formadas em seu interior durante milhões de anos.
Vice-Campeão de Jovens Astrônomos: “Céu Noturno Estrelado” / Fotografia cedida por Nicole Sullivan

A fotógrafa vice-campeã de Jovens Astrônomos tem 15 anos e capturou centenas de traços circulares de estrelas acima das montanhas.
Em uma imagem de longa exposição, as estrelas parecem girar em torno de um ponto, destacando a rotação do planeta em seu eixo.
Vice-Campeão de Pessoas e Espaço: “Caça à Lua” / Fotografia cedida por Jean-Baptiste Feldmann

A lua crescente ofereceu ao fotógrafo a oportunidade perfeita para criar uma lúdica silhueta, e o resultado lhe rendeu o segundo lugar na categoria “Pessoas e Espaço”.
Durante a lua crescente, a luz solar que atinge parte da lua cria uma forma curva, enquanto a parte mais escura do disco ainda é visível graças à luz refletida da Terra, conhecida como brilho da Terra.
Vencedor de Jovens Astrônomos: “Eclipse Lunar e Ocultação” / Fotografia cedida por Jathin Premjith

O disco da lua cheia ficou vermelho sangue acima da Índia, como se vê nesta foto do vencedor de 15 anos da categoria Jovens Astrônomos.
O eclipse total da lua ocorre cerca de duas vezes por ano, quando a lua entra na sombra em forma de cone produzida pela Terra. Os tons avermelhados projetados na superfície da lua são criados pela luz solar através da refração da atmosfera da Terra, que está cheia de poeira e poluição.
Vencedor de Pessoas e Espaço: “Observação de Estrelas” / Fotografia cedida por Jeffrey Sullivan

O fotógrafo recebeu o título de vencedor da categoria “Pessoas e Espaço” com seu autorretrato, tirado de um morro remoto nas montanhas de Sierra Nevada.
O campo da Via Láctea que se estende sobre a cabeça dele é apenas um dos dois principais braços espirais que compõem a nossa galáxia, que contém mais de cem bilhões de estrelas.
A imagem coloca a humanidade em perspectiva, lembrando como somos uma pequena parte do universo.
Vice-Campeão de Espaço Profundo: “Trio do Leão” / Fotografia cedida por Edward Henry

Este “retrato de família” de três galáxias – conhecidas como Trio do Leão – ganhou o segundo lugar na categoria “Espaço Profundo”.
Localizadas a 35 milhões de anos-luz da Terra, cada uma dessas galáxias espirais é inclinada em um ângulo diferente da nossa linha de visão. Isto oferece vários pontos de vista das estruturas das galáxias espirais, incluindo os nós e faixas de poeira escura, onde as novas gerações de estrelas estão se formando. [NationalGeographic]

domingo, 18 de setembro de 2011

                              Os cientistas climáticos há muito tempo se perguntavam para onde ia o calor "perdido", principalmente na última década, quando as emissões de gases estufa continuaram crescendo, mas as temperaturas mundiais não subiram na mesma proporção.
                              É importante acompanhar o aumento na geração de energia e de calor no sistema terrestre, por conta de seu impacto no clima atual e no do futuro.
                              As temperaturas ainda estão elevadas. A década entre 2000 e 2010 foi a mais quente em mais de um século, mas o ano mais quente foi em 1998, até que 2010 empatou.
A temperatura mundial deveria ter subido mais, calcularam os cientistas do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica.
                              Eles descobriram que as emissões de gases do efeito estufa cresceram durante a década, e os satélites mostraram uma crescente diferença entre a luz do Sol e a radiação emitidas.
                             Parte do calor estava chegando à Terra e não ia embora, mas as temperaturas não estavam subindo como estimado.


                            Simulações feitas em computador sugerem que a maior parte dele está preso em camadas mais profundas dos oceanos, abaixo de 305 metros, durante períodos como a década passada, quando as temperaturas não subiram conforme esperado.
                            Isso pode acontecer por anos ao longo do tempo e periodicamente neste século, mesmo que a tendência de aquecimento se mantenha, concluíram os pesquisadores no jornal Nature Climate Change.
"Este estudo sugere que a energia perdida tem, na verdade, queimado no oceano", afirmou em comunicado o coautor do estudo, Kevin Trenberth, do NCAR. "O calor não desapareceu e portanto não pode ser ignorado. Ele tem consequência."
                              Trenberth e outros pesquiadores fizeram cinco simulações em computador das temperaturas globais, levando em conta as interações entre a atmosfera, as áreas terrestres, os oceanos e o gelo do mar, baseando as informações em estimativas de emissões de gases do efeito estufa pelos humanos.
Todas as simulações indicaram que a temperatura global subirá vários graus neste século. Mas todas elas também mostraram períodos em que as temperaturas vão se estabilizar, antes de subirem. Durante esses períodos, o calor extra vai se mover para o fundo dos oceanos, devido a mudanças na circulação das águas marítimas, disseram cientistas.

Fonte Ultimo Segndo 
(Reportagem de Deborah Zabarenko e Washington)

 

TERREMOTO NA INDIA

Um terremoto de magnitude 6,8 sacudiu uma área remota no nordeste da Índia ao anoitecer deste domingo (horário local), matando pelo menos duas pessoas, afetando prédios e bloqueando estradas na região. O tremor também matou quatro pessoas no país vizinho Nepal, disseram autoridades.

Uma criança faleceu no Estado indiano de Sikkim, epicentro do terremoto, e outra pessoa morreu no Estado de Bihar, devido ao pânico provocado pelo tremor, reportou a rede CNN-IBN.

A região do Himalaia é vulnerável a deslizamentos de terra e muitos edifícios altos foram construídos nas cidades montanhosas de Sikkim nos últimos anos, por conta do "boom" econômico. Há temores de que o número de vítimas cresça, conforme as informações chegam de áreas remotas.

O terremoto também atingiu o Nepal, matando quatro pessoas. "Quatro pessoas foram mortas quando uma parede caiu após o terremoto. Todas foram levadas ao hospital, mas três morreram durante o atendimento", disse o chefe da polícia de Katmandu, Kedar Rijal.

Vários prédios desabaram em Gangtok, capital do Estado de Sikkim, e apagões foram reportados na região, disseram TVs. Também foram informados deslizamentos de terra em Sikkim e no Estado de Bengal, que fica a oeste.

Vários jatos da Força Aérea Indiana com tripulação e equipamentos foram imediatamente enviados a Sikkim.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos informou em seu site que o epicentro do tremor foi a 64km a noroeste de Gangtok, com profundidade de 10km.

"Há rachaduras em alguns prédios em Gangtok. A maior parte das linhas de telefone não funciona e não há eletricidade agora. As pessoas saíram para as ruas", afirmou o morador de Gangtok Bobby Dahal.

"É muito cedo para calcular os prejuízos. Estamos tentando manter contato com o governo do Estado de Sikkim para saber se eles precisam da nossa ajuda", afirmou à Reuters a secretária da Autoridade de Gestão de Desastre Nacional Sujata Saunail, Sujata Saunail.

O Estado de Sikkim é o menos populoso da Índia, localizado nas montanhas do Himalaia, entre Nepal, Butão e Tibet. O tremor foi sentido na direção de Bangladesh, sacudindo prédios na capital e em áreas vizinhas. Pelo menos dez pessoas ficaram feridas e alguns edifícios sofreram pequenos danos. Milhares de famílias em pânico na capital Daka saíram dos prédios em que estavam e foram às ruas.

"Nunca passei por um momento tão assustador como esse na minha vida. De repente as luzes apagaram e havia pessoas correndo e chorando em volta", afirmou Shamsul Islam, homem de 70 anos de idade, na cidade portuária de Chittagong, em Bangladesh.

Vários terremotos atingiram o norte e leste da Índia neste ano, mas nenhum causou grandes prejuízos

Fonte:Último Segundo 




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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

                            Um planeta descoberto pela missão Kepler, da agência espacial norte-americana (Nasa), gira ao redor de dois 'sóis', assim como Tatooine, o mundo imaginário que serve de cenário para muitas passagens da série "Guerra nas Estrelas".
                           A descoberta foi descrita na edição desta semana da revista "Science".
                           O par de estrelas está a 200 anos-luz de distância da Terra. O planeta que as orbita se chama Kepler 16b. Trata-se de um lugar frio e gasoso, muito diferente da versão cinematográfica. As condições extremas do planeta impedem o desenvolvimento da vida, segundo os astrônomos.
                           Segundo o artigo, o planeta tem um terço da massa de Júpiter. O raio de Kepler 16b é cerca de um quarto menor do que o do maior planeta do Sistema Solar. Com esse tamanho e massa, a versão "real" de Tatooine teria um formato parecido com o de Saturno.
                          O astro está a 104,6 milhões de quilômetros e completa uma volta ao redor do par de estrelas a cada 229 dias.  As estrelas são menores que o Sol, o que deixa a temperatura de Kepler 16b entre -101 e -73 graus Celsius.                           A descoberta do planeta aconteceu quando o astro ficou entre as estrelas e os observadores na Terra - fenômeno que faz a luz das estrelas ser ofuscada. A detecção foi complicada pois as estrelas também se movimetavam e ficavam uma à frente da outra, como se estivessem gerando "eclipses" contínuos.
                        As estrelas giram uma ao redor da outra a cada 41 dias e estão afastadas por "apenas" 33,8 milhões de quilômetros.

                       A missão Kepler foi lançada em 2010 com o objetivo de detectar planetas fora do Sistema Solar - principalmente mundos que possam reunir condições para o desenvolvimento da vida. Até agora, o projeto já chegou a detectar até sistemas planetários inteiros, além de centenas de "candidatos" a planetas.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Al Gore mostra impactos das mudanças climáticas no mundo

                                   Às 19h, na Cidade do México (21h em Brasília), começa o evento “24 horas de Realidade”, idealizado por Al Gore, que irá rodar o globo para chamar a atenção para os impactos das mudanças climáticas. E nada de pensar no futuro, os impactos estão acontecendo agora, enquanto você lê este texto.

                               “São 24 países, cada um em uma zona horária, que terão palestras similares, cada um em sua língua, sobre os efeitos das mudanças climáticas. O Rio de Janeiro será a penúltima cidade, que antecede Nova York, com a palestra de Al Gore”, explica Roberto Vamos, representante no Brasil da ONG The Climate Project. O evento será transmitido ao vivo e terá a participação brasileira às 19h do dia 15 de setembro.

                               A seca extrema, as tempestades e as grandes enchentes são apontadas pelo ex-vice-presidente dos EUA como uma das graves consequências do aquecimento global. "Hoje em dia a mudança climática não é mais uma previsão: é uma realidade. Mesmo assim, em todo o mundo ainda estamos sujeitos a informações enganosas e campanhas financiadas por poluidores projetadas para desviar a atenção das pessoas sobre os perigos que corremos com a crise climática que está se revelando”.

sábado, 10 de setembro de 2011

Sonda LCROSS mostra em detalhes local de pouso da Apollo 17

Em 11 de dezembro de 1972, o módulo lunar Challenger tocava a superfície da Lua, próximo ao limite do Mar da Serenidade. Agora, passados quase 39 anos, a agência espacial americana divulgou as primeiras imagens de satélite feitas do local do pouso, revelando os objetos ali deixados e as marcas da exploração lunar.

Cometa Elenin
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A cena foi capturada pela câmera de ângulo estreito do instrumento LROC, a bordo da sonda lunar LCROS, de uma altitude de apenas 22 quilômetros acima da superfície. Essa é a mais detalhada imagem feita por uma sonda da superfície da Lua e revela interessantes feições do local da última missão tripulada ao nosso satélite.
No centro da imagem, em destaque, vemos o módulo lunar Challenger, responsável pelo transporte dos astronautas Eugene Cernan e Harrison Schmitt. O local de pouso, batizado de Taurus-Littrow, situa-se em um bonito vale rodeado de montanhas e rico em detalhes geológicos propícios à exploração.

Além do módulo de descida, o registro também mostra os rastros deixados pelo jipe lunar (LRV) e o conjunto de experimentos científicos ALSEP (Apollo Lunar Surface Experiments Package), cujo objetivo era o estudo do ambiente lunar. Esses experimentos já haviam sido utilizados em outras missões Apollo e consistiam de um aparelho de circulação de calor, um detector de raios cósmicos e um tubo perfurador para extração de núcleos.
LROC
A câmera LROC consiste de duas câmeras pancromáticas de ângulo estreito (NACs), com resolução de 50 centímetros e uma câmera grande angular (WAC) com resolução de 100 metros por pixel em sete bandas de cores. A LROC (Lunar Reconnaissance Orbiter Camera) é uma versão modificada da câmera ConTeXt Camera (CTX), a bordo da sonda MRO (Mars Reconnaissance Orbiters), em atividade na órbita de Marte.

Marcas na Lua
Em nosso planeta, diversos fatores são os responsáveis pelo desaparecimento das marcas deixadas na superfície, entre eles a ação dos ventos, da água e vegetação e com raras exceções até mesmo crateras de grande porte são destruídas pelo movimento das placas tectônicas. Na Lua, os únicos agentes que podem modificar as crateras e as marcas deixas pelas missões espaciais são o vento solar e os impactos deixados meteoritos.


Fotos: no topo, imagem captada pela sonda LCROSS mostra o local de pouso da missão Apollo 17. Acima, astronauta Eugene Cernan pilota o rover lunar sobre o terreno de Taurus-Littrow, em dezembro de 1972. Crédito: NASA/Apod, Apolo11.com.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

                  A camada de gelo que cobre o Oceano Glacial Ártico registrou um novo e preocupante recorde de descongelamento no atual verão europeu, tendo sua superfície reduzida em até 4,24 milhões de quilômetros quadrados.
                  Um porta-voz do Instituto de Física do Meio Ambiente da Universidade de Brêmen anunciou nesta sexta-feira que o novo índice supera a marca de 2007, quando haviam sido registrados 4,267 milhões de quilômetros quadrados de superfície de gelo, número mais baixo até então. Pesquisadores da Universidade de Washington também levantaram o alerta sobre a diminuição de gelo da região no começo desta semana.

"A superfície de gelo se reduziu cerca de 50% desde 1972. Os seres vivos que ocupam o ecossistema sob a camada de gelo e que são o ponto de partida da cadeia alimentar também para nós, os humanos, têm cada vez menos espaço vital", advertiu Georg Heygster, cientista do instituto.


                       Heygster explicou que a superfície gelada do Oceano Glacial Ártico oscila normalmente entre 15 milhões de quilômetros quadrados em março e 5 milhões em setembro. O recorde atual supera o de 2007 em 0,6% e o especialista acredita que a redução da superfície gelada pode se tornar ainda maior até o fim deste mês.

                        O cientista alemão confirmou que tanto a rota marítima a nordeste, próxima à costa da Rússia, quanto a rota a noroeste, que faz limite com o Canadá, ficaram abertas como consequência do descongelamento do Oceano Ártico, fenômeno semelhante ao que aconteceu em 2008.

                        Heygster acrescentou que a diminuição da superfície de gelo do Ártico já não se explica mais pela variação natural que acontece de ano a ano, mas pela mudança climática. Por fim, o cientista ressaltou que com o fenômeno a camada média de gelo também perde espessura.

Fonte Ultimo Segundo 

TERREMOTO DE 6,4 GRAUS ATINGE O CANADA

                        Um terremoto de 6,4 graus atingiu Vancouver, na costa oeste do Canadá, nesta sexta-feira, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, da sigla em inglês), mas nenhum alarme de tsunami foi lançado.
                       O terremoto ocorreu às 12h41 locais (15h41 de Brasília). O USGS tinha primeiramente avaliado a profundidade em 2 km, mas logo revisou para 26 km. Seu epicentro localizou-se a 135 km a sudeste da cidade de Port Hardy e a 282 km a oeste da cidade de Vancouver, informou o USGS em comunicado.
                       O centro de alerta de tsunamis no Pacífico não emitiu alerta, explicando que não existe "nenhuma ameaça" de ondas "devastadoras".

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

METAIS PRECISOS TERIAM VINDOS DO ESPAÇO

                               Cientistas britânicos dizem que metais preciosos, incluindo ouro e platina, vieram do espaço bilhões de anos atrás.
                                Os pesquisadores da Universidade de Bristol chegaram à conclusão após analisar amostras de algumas das pedras mais antigas do mundo, na Groenlândia.
                                Segundo eles, os isótopos encontrados nessas formações - átomos que identificam a origem e idade dos materiais - são claramente diferentes daqueles que se originaram na Terra.
                                Isso confirmaria a teoria de que os metais preciosos que usamos hoje chegaram ao planeta em uma violenta chuva de meteoros quando a Terra tinha apenas 200 milhões de anos.
"Nosso trabalho mostra que a maior parte dos metais preciosos nos quais se baseiam nossas economias e muitos processos industriais foram adicionados a nosso planeta por coincidência, quando a Terra foi atingida por cerca de 20 bilhões de toneladas de material espacial”, diz Mathias Willbold, que liderou a pesquisa da Universidade de Bristol.

'Estoque original'
                          Durante a formação da Terra, o planeta era uma massa de minerais derretidos, que era constantemente atingida por grandes corpos cósmicos.
                         O centro da Terra foi criado a partir de metais em estado líquido que afundaram.
                         De acordo com os cientistas, a quantidade de ouro e outros metais preciosos presente no coração do planeta seria suficiente para cobrir toda a superfície da Terra com uma camada de quatro metros de profundidade.
                       A concentração de todo o ouro e outros metais no centro do planeta deveria ter deixado as camadas externas da Terra praticamente livres da presença desses materiais, por isso a origem do ouro que exploramos na superfície e no manto terrestre (a camada imediatamente abaixo da crosta terrestre) já havia sido motivo de especulações no mundo científico.

Tecnologia
                      O estudo publicado na revista científica Nature foi o primeiro, segundo os pesquisadores, a conseguir realizar as medidas isotópicas com a qualidade necessária para descobrir que os metais preciosos vieram do espaço.
                      Os cientistas dizem que estudos futuros podem tentar descobrir mais sobre os processos que fizeram com que os meteoros que atingiram a Terra se misturassem ao manto terrestre.
Em seguida, processos geológicos formaram os continentes e concentraram os metais preciosos nos depósitos de minerais que são explorados hoje.

Fonte : BBC Brasil

                    

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

DIFERENÇA ENTRE TUFÃO,FURAÇÃO E CILONE

Ciclone, tufão e furacão são nomes diferentes para um mesmo fenômeno sendo que este último é o termo mais usado em contexto científico. O curioso é que essa denominação varia conforme a região: costuma-se chamar de furacão quando acontece na América Central e nos Estados Unidos; e tufão quando aparece no Japão ou na Indonésia. Da mesma maneira que dizemos que só em São Paulo tem garoa. Em outros lugares, é um chuvisco fino, diz o meteorologista Mario Festa, da Universidade de São Paulo (USP). Outra variável pode confundir a questão: qualquer tempestade ou zona de baixa pressão atmosférica pode ser chamada de ciclone. Geralmente, porém, os três termos se referem às mais fortes tempestades que ocorrem na natureza, podendo chegar a 1 000 metros de diâmetro e ventos de, no mínimo, 120 km/h. A região central do furacão, conhecida como olho, atinge até 16 km de diâmetro, mas é bastante calma. O problema está no turbilhão que a cerca, onde os ventos ultrapassam 300 km/h. Furacões só surgem em mares de águas muito quentes: no mínimo 27 graus centígrados. Já os tornados são tormentas muito mais violentas e podem aparecer em qualquer lugar, mas dificilmente duram mais que três minutos. O chamado funil, com poucos metros de diâmetro, traz ventos de até 800 km/h, o suficiente para destruir todas as construções que encontrar pelo caminho.



Fonte : Revista Superinteressante 
(Romeu Pereira Pinto)

OBSERVATÓRIO ANTARES- FEIRA DE SANTANA - BAHIA

                             O Observatório Astronômico Antares é um centro de pesquisas nas áreas de  astronomia, astrofísica, física solar e de sensoriamento remoto, estando interligado aos mais importantes centros astronômicos e astrofísicos do mundo.
                           Fundado em 1971 e incorporado à Universidade Estadual de Feira de Santana em 1992 ,   o Observatório Astronômico Antares possui uma sofisticada estrutura, montada com os mais modernos equipamentos de observação e pesquisa sendo referência para cientistas, estudiosos e amantes da astronomia do Brasil e do mundo.
                            O Observatório Antares promove, sessões públicas de visitação, dirigidas ao sistema educacional e à comunidade em geral, o que lhe dá um fluxo médio de circulação de 300 pessoas/dia
Os visitantes podem participar das sessões públicas, às quartas-feiras à noite, quando são desenvolvidas atividades com os telescópios.
                                Entre os equipamentos o destaque fica por conta do PLANETÁRIO, um instrumento óptico – mecânico – eletrônico, que projeta um céu artificial como num cinema, permitindo uma visão privilegiada das estrelas, do sol, da lua, dos planetas, simulações de eclipse, movimento do sol durante o dia, nas estações do ano e outros fenômenos.



                        Observatório Antares funciona de 2a. a 6a.-feira, das 8 às 21h, com intervalo para almoço.         





sexta-feira, 2 de setembro de 2011

TERREMOTO NO ALASCA

                    Um terremoto de 6,8 graus na Escala Richter, foi sentido nas ilhas Aleútas, no estado americano do Alasca, hoje ás 7:55 horario de Brasilia . O forte abalo preocupou as autoridades da região do Extremo Oriente da Rússia,devido à possibilidade de ocorrência de tsunami.

                   O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico, emitiu um alerta de que ondas gigantescas poderiam se formar

                   O epicentro do tremor aconteceu no sudeste de Atka, no Alasca, e toda a Costa Oeste dos Estados Unidos foi alertada para o risco de tsunamis.

                   O terremoto aconteceu a uma profundidade de 35 mil metros.

                    As ilhas Aleútas ficam no chamado Cinturão de Fogo do Pacífico, uma formação geológica que se estende por 40 mil quilômetros e onde ocorre a maioria dos terremotos e erupções vulcânicas do mundo.

A TERRA TREME NA ARGENTINA

Um terremoto de magnitude 6.4 graus ocorreu na Argentina , as 10h47, pelo horário de Brasilia 

O tremor ocorreu a mais de 600 Km de profundidade e não houve registro de vitimas.
O abalo pode ser sentido também aqui no Brasil , nos estados do Rio Grande do Sul ,Paraná e São Paulo. Em Passo Fundo , RG do Sul ,funcionário de um hospital sentiram o prédio balançar por 30s 

Em Maringá, o corpo de bombeiros recebeu diversas ligações informando sobre os tremores. Um predio chegou a ser evacuado mas a defesa civil não encontrou abalos na sua estrutura.

Fortes tremores podem ser sentidos a quilometros de distancia mas  a medida que se afasta do epicentro seus efeitos são sentidos em menor proporsão até desaparecer . Este mesmo abalo há uma profundidade menor poderia ter causado mais estragos  inclusive aqui no Brasil

 
                 Durante 14 anos o Hubble fotografou o universo.
                 Essas fotos foram reunidas por uma equipe de cientistas e organizadas como num filme.
                 O filme do nascimento de uma estrela.
                



CASCATA DO SILVEIRÃO

         Uma cachoeira cuja agua não chega a tocar o chão .

          Este fenômeno ocorre na cascata do Silveirão em Mampituba Porto Alegre.

          Este fato inusitado ocorre sempre que o vento atinge uma velocidade muito grande levantando as águas que descem sobre o despenhadeiro.

           Como uma grande saia branca , as águas da cascata sobem ao sabor do vento numa visão dificil de acreditar.

                         



Foto:  Luciano Réus, de Mampituba (RS)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

             Um terremoto de magnitude 4,2 atingiu a região de Los Angeles nesta quinta-feira, mas nenhum dano foi registrado. No entanto o que fica no ar é a pergunta : Quando teremos o Big One ?

            No sul da Califórnia  onde se encontram grandes cidades como Los Angeles e San Diego , um grande terremoto está para ocorrer a qualquer momento, advertem os cientistas . 
 
            O terremoto mais forte na Califórnia foi de  7,9 graus e aconteceu em 1857, há mais ou menos 154 anos. Os cientistas alertam para o fato de que o  periodo entre grandes tremores tem diminuido

            Acreditava-se que grandes terremotos na falha San Andreas ocorriam com um intervalo  médio de 250 e 400 anos, mas recentes pesquisas feitas pela Universidade da Califórnia revelam  que terremotos de alta magnitude  podem ocorrer entre períodos menores de 45 a 144 anos.

              E Então estamos preparados para esta grande explosão ? 

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Descoberta da astronomia poderia levar a tratamento eficaz de câncer


O que astronomia e medicina têm em comum? Aparentemente, a possível cura para uma das piores doenças que já existiram.
Astrônomos fizeram uma descoberta no estudo de estrelas e buracos negros que pode levar a tratamentos mais seguros e efetivos de câncer no futuro.
Os cientistas notaram que metais pesados emitem elétrons de baixa energia quando expostos a raios-X com energias específicas.
Isso levanta a possibilidade de que implantes feitos de ouro ou platina poderiam permitir aos médicos destruir tumores com elétrons de baixa energia, expondo o tecido saudável à radiação muito menor do que é possível hoje.
Simulações de computador sugerem que atingir um único átomo de ouro ou platina com uma pequena dose de raios-X em uma estreita faixa de frequências produz uma avalanche de mais de 20 elétrons de baixa energia.
Os cientistas explicam que esses elétrons ejetados podem matar o câncer, destruindo seu DNA. Assim, os médicos podem incorporar muitas nanopartículas de metal pesado dentro e ao redor de tumores e, em seguida, atingir-lhes com radiação adaptada.
O chuveiro de elétrons resultante poderia destruir um tumor, e o processo reduziria grandemente a exposição à radiação do paciente, em comparação com métodos de tratamento mais atuais de radiação.
A equipe construiu um protótipo que mostra que frequências específicas de raios-X podem liberar elétrons de baixa energia a partir de nanopartículas de metais pesados. Enquanto a máquina ainda precisa ser desenvolvida, já existe prova de que a técnica tem potencial para o tratamento do câncer.
Em resumo, o estudo poderá eventualmente levar a uma combinação de radioterapia com quimioterapia, com a platina sendo o agente ativo.
Esse potencial novo tratamento surgiu com o estudo dos céus. Especificamente, os pesquisadores estavam tentando entender do que diferentes estrelas são feitas, com base em como a radiação flui através e emana delas.
A equipe construiu modelos de computador complexos para simular esses processos. Os modelos deram pistas de como metais pesados como o ferro se comportam quando absorvem diferentes tipos de radiação.
O ferro desempenha um papel dominante no controle do fluxo de radiação através de estrelas. Mas também é observado em alguns ambientes como buracos negros, que produzem alguns tipos de raios-X que podem ser detectados da Terra.
Foi quando eles perceberam que as implicações iam além da astrofísica atômica: raios-X são usados o tempo todo em tratamentos de radiação e de imagem, bem como metais pesados. Se fosse possível alvejar nanopartículas de metais pesados em certos locais do corpo, seria possível também reduzir a exposição à radiação e ser muito mais preciso.
“Como astrônomos, aplicamos física e química básicas para compreender o que está acontecendo nas estrelas. Estamos muito animados em aplicar o mesmo conhecimento para tratar o câncer”, disse o astrônomo Sultana Nahar.[LiveScience]

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Grãos de areia revelam mundo de cores e formas

Um cientista norte-americano fotografa grãos de areia e amplia as imagens em mais de 250 vezes, revelando estruturas de formatos inusitados e cores vívidas. Veja a galeria.
''Cada grão de areia é único'', afirma Gary Greenberg, diretor do Laboratório de Microscopia e Microanálise do Instituto de Astronomia na Universidade do Havaí (EUA).
Greenberg, que fotografa grãos de areia há dez anos, é originalmente fotógrafo e cineasta, mas mudou-se de Los Angeles para Londres nos anos 1970 com o objetivo de tornar-se doutor em pesquisa biomédica pela University College, na capital britânica.
O especialista diz que os grãos trazem consigo histórias sobre a geologia, a biologia e a ecologia da região de onde se originam.
Grãos de areia revelam mundo de cores e formas (Foto: Gary Greenberg)Grãos de areia revelam mundo de cores e formas (Foto: Gary Greenberg)
Grãos de areia revelam mundo de cores e formas (Foto: Gary Greenberg)Grãos de areia revelam mundo de cores e formas (Foto: Gary Greenberg)

Para captar as imagens, ele utiliza microscópios especiais tridimensionais. Greenberg afirma que fotografar os grãos é uma tarefa complicada, já que os microscópios que ele utiliza têm pouca profundidade de campo, dificultando a obtenção do foco.
''Eu supero essa limitação fotografando uma série de imagens tomadas com focos distintos', afirma o professor.
'Para produzir uma imagem totalmente em foco, um programa de computador analisa cada imagem captada na série, seleciona as que estão bem focadas e descarta as outras.'.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Descoberto maior reservatório de água do universo


Concepção artística ilustra um quasar similar ao encontrado pelos astrônomos, onde havia quantidades gigantescas de vapor d'água. Gás e poeira formam .... Foto: Nasa/ESA /Divulgação Concepção artística ilustra um quasar similar ao encontrado pelos astrônomos, onde havia quantidades gigantescas de vapor d'água
Foto: Nasa/ESA /Divulgação
Duas equipes de astrônomos lideradas por cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos, descobriram o maior e mais distante reservatório de água já detectado no universo. A água, equivalente a 140 trilhões de vezes toda a água do oceano do mundo, envolve um enorme buraco de alimentação negro, chamado quasar, a mais de 12 bilhões de anos-luz de distância.
Astrônomos já haviam detectado vapor d'água, que é um sinal importante para investigar o universo, em outras partes do universo, mas não em tanta quantidade. "É uma demonstração de que a água está por todo o universo, ainda que em tempos mais antigos", avaliou Matt Bradford, um cientista do Laboratório da Nasa, em Pasadena, Califórnia.
Quasares são objetos brilhantes e muito distantes no universo. Estão localizados nos núcleos de galáxias e são abastecidos com a energia de buracos negros. O APM 08279+5255, quasar observado nesta pesquisa, tem um buraco negro 20 bilhões de vezes mais massivo que o Sol e produz energia superior à energia de trilhões de sóis.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Depois do Atlantis, qual é a próxima viagem da NASA?

As operações da NASA que colocaram, ao longo de 30 anos, seres humanos a orbitar em volta da Terra em vaivéns espaciais terminaram ontem. Às 9h56 horas de Lisboa, o vaivém espacial Atlantis aterrou com sucesso no Centro Espacial Kennedy (KSC), na Florida, depois de uma última missão de 18 dias comandada pelo veterano Chris Ferguson, para transportar recursos para a Estação Espacial Internacional (EEI).


Embora os voos tenham terminado, o programa orbital só deverá ser encerrado oficialmente em Agosto e vai levar cerca de dois anos à agência espacial terminar todas as actividades ligadas ao vaivém e arquivar a informação durante 30 anos de estudos aeroespaciais.

Com a aterragem do Atlantis, seguida no local por cerca de duas mil pessoas, não chega apenas ao fim a era dos vos espaciais tripulados da NASA. A derradeira viagem do vaivém marcou também a dispensa de 3 mil trabalhadores envolvidos nas operações. O governo norte-americano ordenou à NASA que pusesse fim aos voos dos vaivéns - primeiro, o Discovery e o Endeavour, no início do ano, e agora o Atlantis - em grande parte devido aos elevados custos do programa. O projecto SETI para a pesquisa de sinais de vida extraterrestre, foi igualmente suspenso, em Abril, por falta de fundos.

Os EUA vão delegar à Rússia o transportes de astronautas norte-americanos para a EEI - irónico, já que o programa espacial norte-americano foi idealizado, em parte, como uma resposta ao programa idêntico da União Soviética, no apogeu da Guerra Fria. É por isso que há vozes discordantes em relação ao fim dos vaivéns, incluindo a do astronauta John Glenn, que disse à CBS News que o fim dos voos orbitais é um erro. "Vamos ter os nossos astronautas a entrar em Soyus, no Cazaquistão, em foguetões russos. Não gosto. Não me parece adequado à maior nação na corrida espacial, tal como o presidente [John F.] Kennedy nos denominou", afirmou o veterano astronauta, que chegou a voar no vaivém Discovery, com 77 anos, em 1998.

A NASA tem financiado empresas privadas que pretendem entrar na corrida espacial, mas até os projectos mais avançados não deverão estar prontos a partir em menos de três anos. A agência espacial norte-americana espera que o dinheiro que poupam com a supressão do programa orbital possa ser utilizado para investir numa nova nave espacial, conhecida como Orion, capaz de transportar os astronautas para destinos mais distantes, como a Lua, Marte ou a cintura de asteróides. O projecto está feito e em estado avançado de desenvolvimento.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Astrônomos descobrem a quarta lua de Plutão

WASHINGTON, EUA — Fotografias do telescópio espacial Hubble da Nasa permitiram a astrônomos observar uma pequena e quarta lua de Plutão, a menor examinada em órbita do planeta anão, informou nesta quarta-feira a agência espacial americana.
A lua, denominada por enquanto P4, até que se decida por um nome melhor, tem apenas entre 13 e 24 quilômetros de diâmetro.
"É digno de destaque o fato de as câmaras do Hubble nos permitir ver tão claramente um objeto estelar tão pequeno a uma distância de mais de 5 bilhões de quilômetros", disse o astrônomo Mark Showalter, do SETI Institute de Mountain View, Califórnia.
A maior lua de Plutão, Caronte, mede 1.043 km de diâmetro. As outras duas, Nix e Hidra, possuem entre 32 e 113 km de diâmetro, informou a Nasa.
O Hubble descobriu Nix e Hidra em 2005. Os astrônomos do Observatório Naval dos Estados Unidos viram Caronte em 1978.
A primeira foto da P4 foi tomada com ajuda da Wide Field Camera 3 no dia 28 de junho, e sua existência foi confirmada por outras fotografias feitas nos dias 3 e 18 de julho.
"Essa lua não pôde ser observada em imagens anteriores do Hubble porque seus tempos de exposição são curtos. Existe a possibilidade de que tivesse aparecido como uma mancha muito tênue, em imagens de 2006", explicou a Nasa.
O Hubble é um potente telescópio espacial que transformou o campo da astronomia desde seu primeiro lançamento, em 1990.
Plutão, anteriormente conhecido como o nono planeta do Sistema Solar, foi desclassificado em agosto de 2006, passando a constar da nova categoria de planeta anão.
Possui aproximadamente 2.300 km de extensão, correspondendo a dois terços do tamanho da Lua e massa inferior a 1% da nossa Terra.

Peróxido de hidrogénio encontrado pela primeira vez no Espaço

Pode ajudar a compreender formação de água no universo

Investigadores observaram a região da Via Láctea localizada próximo da estrela Rho Ophiuchi, na constelação Ofiúco
Investigadores observaram a região da Via Láctea localizada próximo da estrela Rho Ophiuchi, na constelação Ofiúco
Pela primeira vez, os cientistas conseguiram encontrar moléculas de peróxido de hidrogénio (água oxigenada, em solução aquosa). A descoberta fornece pistas sobre a ligação química entre duas moléculas indispensáveis à vida: água e oxigénio.
O peróxido de hidrogénio é um elemento-chave na química da água e do ozono na atmosfera do nosso planeta. É geralmente utilizado como desinfectante ou mesmo para aclarar cabelo. Esta molécula foi descoberta no espaço por astrónomos que utilizaram o telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO), o Atacama Pathfinder Experiment telescope APEX. O estudo está publicado na revista «Astronomy & Astrophysics».
A descoberta foi feita utilizando o APEX, que se encontra no planalto do Chajnantor a cinco mil metros de altitude, nos Andes Chilenos. A equipa observou a região da Via Láctea localizada próximo da estrela Rho Ophiuchi, na constelação Ofiúco, a cerca de 400 anos-luz de distância.
A região contém nuvens densas de gás e poeira cósmica muito frias (-250º Celsius), onde novas estrelas se estão a formar. As nuvens são principalmente constituídas de hidrogénio, mas contêm traços de outros elementos químicos e são alvos principais na procura de moléculas no espaço. Telescópios como o APEX, que observam na região de comprimentos de onda do milímetro e submilímetro, são ideais para detectar sinais vindos destas moléculas.
“Ficámos entusiasmados ao descobrir as assinaturas do peróxido de hidrogénio com o APEX. Sabíamos quais os comprimentos de onda que devíamos procurar, mas a quantidade de peróxido de hidrogénio na nuvem é apenas de uma molécula para dez mil milhões de moléculas de hidrogénio, por isso para a detecção ser possível são necessárias observações muito cuidadas”, diz Per Bergman, autor principal do artigo e astrónomo do Observatório Espacial Onsala, na Suécia.
A formação do peróxido de hidrogénio (H2O2) está ligada a duas outras moléculas bem familiares, o oxigénio e a água, as quais são indispensáveis à vida. Uma vez que se pensa que a maior parte da água existente no nosso planeta se formou originariamente no espaço, os cientistas estão muito interessados em compreender como é que ela é formada.
Acredita-se que o peróxido de hidrogénio se forma na superfície de grãos de poeira cósmica – partículas muito pequenas semelhantes a areia e cinza – quando o hidrogénio (H) se adiciona a moléculas de oxigénio (O2). Uma reacção adicional do peróxido de hidrogénio com mais hidrogénio é uma das maneiras de produzir água (H2O). Esta nova detecção de peróxido de hidrogénio ajudará os astrónomos a compreender melhor a formação de água no Universo.
“Não sabemos ainda como é que  algumas das mais importantes moléculas existentes na Terra se formam no espaço. Mas esta descoberta indica que a poeira cósmica é o factor que falta no processo”, diz Bérengère Parise, co-autor do artigo científico e director do grupo de investigação de formação estelar e astroquímica Emmy Noether do Instituto Max-Planck de Rádio Astronomia na Alemanha.
O APEX é uma colaboração entre o Instituto Max-Planck de Rádio Astronomia (MPIfR), o Observatório Espacial Onsala (OSO) e o ESO. O telescópio é operado pelo ESO.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Rede vai monitorar tremores no Brasil

Com financiamento da Petrobras a um custo aproximado de R$ 20 milhões, quatro instituições de pesquisa brasileiras estão montando a primeira rede sismográfica unificada para cobrir todo o território nacional.
Com ela, será possível conduzir estudos mais detalhados do interior da crosta terrestre em solo brasileiro (área de pesquisa hoje ainda pouco explorada) e monitorar, em tempo real, tremores de terra que estão acontecendo em todo o planeta.
No momento, são 67 as estações planejadas, das quais 20 serão de responsabilidade da USP, 20 da UnB (Universidade de Brasília), 15 da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) e 12 do ON (Observatório Nacional).
Cada estação tem um sensor de banda larga e um acelerógrafo, dispositivos para o registro de vibrações sísmicas de diferentes intensidades. Uma antena 3G fornece a conexão com o resto da rede via internet.
"Conforme o projeto for evoluindo, podemos colocar mais estações e integrar o sistema com outras instalações já existentes", conta Marcelo Assumpção, do IAG (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas) da USP e coordenador do projeto, chamado Brasis.
CONEXÕES
Quanto maior o número de estações, mais precisão os cientistas têm na hora de identificar o local de onde se iniciou um tremor de terra.
Isso acontece porque as ondas de choque do abalo sísmico são disparadas em todas as direções, e diferentes estações as receberão em tempos e intensidades diferentes, de acordo com a distância do epicentro e a composição da crosta naquela região. Triangulando todas as informações, obtém-se o resultado, e quanto mais pontos de observação, mais precisa fica a análise.
O pessoal da USP já tem dez estações instaladas e operando de forma integrada --os dados são compartilhados em tempo real pela internet e processados por um computador--, que identificam automaticamente terremotos de magnitude 5 para cima na escala Richter. "Já registramos tremores no Chile, no Peru, na América Central", relata Assumpção.
Para o monitoramento de abalos no Brasil, contudo, será preciso melhorar a "resolução" da rede, com a instalação de novas estações. Isso porque os tremores registrados no território nacional, que afetam sobretudo o Nordeste do país, raramente ultrapassam a magnitude 3.
Quando isso for possível, contudo, espera-se que o projeto não só alavanque as geociências no Brasil como também cumpra um papel social.
"Poderemos auxiliar ações da Defesa Civil, sempre que necessário", diz Aderson do Nascimento, sismólogo da UFRN. "O Nordeste é uma zona bem sísmica, em que tremores de magnitude 2 são sempre bem sentidos pela população. As pessoas ficam assustadas, e é preciso ter informações sobre o que está acontecendo."
O pesquisador também destaca a importância do trabalho para a área de engenharia civil. "Obras devem levar em conta parâmetros sísmicos que só agora poderão ser incorporados ao seu planejamento", destaca. A expectativa é que a rede já esteja completamente operacional em dois anos.

Vesta, o asteróide coberta de lava misterioso

Um grande asteróide coberta de lava ao redor em nossos céus e no espaço é uma máquina pela primeira vez, revelando os mistérios. E "Vesta, o asteróide apenas visível a olho nu, até meados de agosto será visto na constelação de Capricórnio.
O Gat, Tradatese Astronomical Group, está em fibrilação, porque esse ponto de luz para se esconder segredos que são revelados. "Há momentos na história da ciência e da astronomia, que a mudança para as boas idéias e hipóteses, até mesmo milênios - Guaita diz César, presidente do Gat - Um desses momentos está ocorrendo nestes dias de verão, e todos terão a oportunidade de participar em essênio ".


Para os fãs das coisas celestiais, para aqueles que são apenas curiosos, se você possui um pequeno telescópio ou mesmo binóculos, convite Gat é olhar na direcção da constelação de Capricórnio, baixa para o horizonte "do sul, mas bem suficientemente visível do céu escuro, como o mar ou montanhas. Dentro desta constelação é que transitam pelo asteróide apenas visível a olho nu: é Vesta, descoberto mar 29, 1807 por Heinrich Wilhelm Olbers e se tornou um dos órgãos mais misteriosos no sistema solar.
"Hoje em dia, pela primeira vez na história, os segredos de Vesta estão quebrando - explica Guaita - Mérito da missão espacial Dawn (Alvorada), após uma jornada complicada de quatro anos em órbita do asteróide veio em 16 de julho e permanecerá por um ano. As imagens que estão chegando no chão já estão extraordinária para os cientistas ao redor do globo, que estão seguindo a missão com a respiração suspensa. Na verdade, apesar da crônica falta de interesse e culpado da mídia italiana, a missão Dawn não tem igual no esforço da nossa geração a compreender a origem e evolução dos planetas. "
Vesta é o asteróide Ceres segundo como um seguir em massa, mas como a composição é única: a sua superfície é feita de basalto (lava que solidificou) e ninguém sabe por que a rocha teria derretido em um corpo de apenas 500 km de diâmetro. Sabemos, no entanto, que algumas peças de roupas foram encontradas na Terra na forma de meteoritos estranho chamado eucrites ou Diógenes: ninguém sabe como isso poderia ter acontecido, mas descobre que Aurora e, talvez, já está descobrindo.
Cesare GuaitaIndividuare Vesta é fácil, o segundo Guaita: "Felizmente, quando lá, quase 200 milhões de km de distância, uma tecnologia fantástica máquina vem monitorando atentamente Vesta aqui na Terra o asteróide misterioso pode ser facilmente rastreados desde meados de julho a meados de agosto na constelação de Capricórnio visualmente (ou binóculos) é apenas um blip:.-lo embora, ele se move lentamente entre as estrelas noite após noite, e atingirá a melhor visibilidade (magnitude 5.5) No início de agosto, quando está na oposição (ou seja, alinhada por trás da Terra e do Sol).Com uma câmera digital com uma lente de 50 mm e uma sensibilidade de ASA 800-1600, você pode fotografar a constelação de Capricórnio a cada três ou quatro dias e então comparar as várias imagens: o asteróide Vesta será fácil identificá-las, porque vai ser o ponto 'única' que mudou (direita) entre as estrelas. Uma pequena experiência certamente educacionais, mas, neste momento, também adquire um significado emocional forte, se considerarmos a grande missão espacial em ação ".
O Gat convida a todos para acompanhar o progresso e descobertas de Dawn da NASA no site. À espera de algumas noites pública sobre o assunto, já agendada para os próximos meses a trair.
Abaixo o mapa para localizar a posição de Vesta no céu

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Cometa que se aproxima da Terra provoca divergências na Internet

  Seria o dia 16 de outubro de 2011 a data fatídica do fim do mundo? Ou será apenas uma oportunidade para apreciar um belo espetáculo no céu? Esta é a polêmica que está instalada na Internet. Especialistas, simpatizantes e curiosos da astronomia vem dividindo opiniões sobre as consequências da chegada do cometa Elenin, que deve atingir sua aproximação máxima junto à Terra (chamada perigeu) exatamente daqui a três meses.

Ainda que a expectativa seja de que sua órbita mantenha uma distância 90 vezes superior a da Lua, em blogs e sites há quem diga que os dados oficiais possam ser uma estratégia para maquiar a realidade e evitar pânico. Divergências de pontos de vista também já estão presentes em redes de relacionamento como Twitter e Facebook.

No www.hardmob. com.br, por exemplo, um dos colaboradores argumenta que o fato de a Agência Espacial Norte Americana (Nasa) pouco falar no assunto indica que algo que possa “afetar todo o mundo e matar milhões de pessoas” esteja sendo escondido.

O mesmo site faz uma associação entre o início do nome do cometa com a sigla ELE que, em inglês, significaria extinção em massa de espécies. “Pode ser que algo muito ruim venha acontecer logo, logo. Afinal, como podemos imaginar, um desastre desses, se fosse previsto, jamais seria relevado para o público, pois certamente haveria um caos no planeta inteiro”, diz o texto.

Pelo menos outros dois blogs fazem referência a uma notícia publicada em maio pelo Portal Terra na Argentina. Na matéria, um estudioso de astronomia confirmava informações de cientistas chineses de que o Elenin seria seguido por uma desconhecida formação ‘estranha e obscura’ parecida com um objeto voador não-identificado (ovni). “Atrás do cometa, os cientistas chineses asseguram que vem algo que eles chama de ‘cluster’, que significa um cúmulo globular, ou talvez uma nave extraterrestre”, afirma.

Já o responsável pelo endereço realidadeoculta. blog.com teme que o cometa venha provocar fortes influências no campo magnético terrestre, o que, segundo ele, poderiam causar terremotos, tsunamis ou erupções vulcânicas. No mesmo endereço, é cogitada ainda a possibilidade de o Elenin alterar o campo gravitacional do Sol, tendo como consequência tempestades magnéticas solares que poderiam atingir a Terra.





Cautela


Mas há quem tenha mais cautela ou tranquilidade para lidar com o assunto. No site www.provafinal.net, um colaborador destaca que a órbita do cometa ainda pode sofrer mudanças de cálculos nas próximas semanas, mas diz acreditar na improbabilidade de colisão do corpo celestial com a Terra. “No site da Nasa, é possível ver uma animação da trajetória do Elenin. Se houvesse algum tipo de colisão, não teriam colocado nada no site. Não é uma questão de confiar ou não no órgão oficial, mas de ler as entrelinhas”, argumenta.

De fato, todos os especialistas consultados pelo JC são unânimes. Não há motivo para pânico. O Elenin nem mesmo é um cometa de grandes proporções e deve passar a 34,9 milhões de quilômetros de distância da Terra. Para o físico Pedro D’Incao, toda a celeuma criada em torno dele é fruto de especulações sem fundamento, sempre presentes quando o assunto são fenômenos astrofísicos.

“O misticismo sobre o fim do mundo existe, principalmente em relação à astronomia, desde que o homem começou a observar a natureza. E, nesse mundo especulativo, cabe qualquer coisa”, pondera ele, que afirma acreditar nas informações oficiais. “Não acredito que haja a conspiração que se imagina”, defende.



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Leonid Elenin


Batizado oficialmente de C/2010 X1, o cometa Elenin foi descoberto em 10 de dezembro de 2010 pelo astrônomo russo Leonid Elenin, através de um dos telescópios robóticos do International Scientific Optical Network, instalado no Novo México, Estados Unidos. Segundo a agência espacial da Rússia Roscosmos, o cometa foi o primeiro descoberto por um russo neste século.



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Inofensivo?


Para fins de comparação, o cometa Elenin é três vezes menor do que seu “irmão” mais famoso, o Halley, que em 2010 criou um clima de pânico em escala global após notícias serem veiculadas acerca do gás letal presente em sua cauda. O Halley passou, inofensivo, pela órbita da terra e voltou em 1986, deixando, mais uma vez, apenas um belo espetáculo como registro.

“O Halley não provocou nenhum tipo de influência na terra e com o Elenin será a mesma coisa. Não haverá nada de excepcional. Dependendo do quão distante ele estiver de nós, conseguiremos, no máximo, vê-lo através do telescópio”, adianta o físico Jorge Honel, responsável pelo setor de astronomia do Centro de Divulgação Científica e Cultural da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos.



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Terra não sofrerá consequências


Se os cálculos estiverem certos e o cometa Elenin passar a 34,9 milhões de quilômetros de distância da Terra, nenhum efeito provocado por ele será sentido pelos humanos. É o que garantem especialistas consultados pelo JC.

Pesquisador do Departamento de Astrofísica do Observatório Nacional, órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o astrofísico Carlos Henrique Veiga explica que são remotas as chances de o cometa provocar efeitos como tsunamis ou terremotos. Para tanto, o Elenin teria que atingir a atmosfera terrestre, o que está longe de acontecer, segundo as projeções.

“Pelo tamanho que ele tem (cerca de 3,5 quilômetros de massa), precisaria passar pelo menos a um milhão de quilômetros de distância da atmosfera para provocar algum efeito de maré, mas ainda sem nenhum dano aos humanos. Seria parecido com as alterações provocadas pela Lua, que tem o mesmo diâmetro do Elenin, mas está a 484 mil quilômetros da Terra, embora se movimentando em menor velocidade”, esclarece.

Já as chances de o cometa interferir no campo eletromagnético do Sol e provocar as chamadas manchas solares ou tempestades eletromagnéticas. Segundo Veiga, o que ocorre é justamente o contrário: se passar muito próximo do Astro-Rei, o Elenin poderá ser atraído e se chocar contra ele, sem nenhum reflexo para a Terra.

“Os cometas não são nada perto do Sol. As tempestades magnéticas, manchas e os ventos solares são provocados por distúrbios no campo eletromagnético do Sol ainda não muito bem entendidos pela Física. Algumas destas anomalias podem causar pane nos sistemas de telecomunicações da Terra, mas não são causadas por cometas, em absoluto”, alerta.

Responsável pelo setor de astronomia do Centro de Divulgação Científica e Cultural da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos, o físico Jorge Honel também desconsidera a possibilidade de um ovni pegar carona na cauda do cometa. “Isso não tem nenhum fundamento. Essa é só a letra de um verso de música infantil”, ironiza, numa referência à música “Lindo Balão Azul”, do cantor Guilherme Arantes.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

TABELA COM OS DIÂMETROS EQUATORIAIS DO SOL E DOS PLANETAS


Astro
Raio equatorial
(km)
Raio na escala (mm)
Diâmetro[1] na escala (mm)
Diâmetro equatorial (km)
Sol
695.000
109,0
400,0
800
1.390.000
Mercúrio
2.439,7
0,4
1,4
2,8
4.879,4
Vênus 
6.051,8
0,9
3,5
7,0
12.103,6
Terra
6.378,14
1,0
3,7
7,3
12.756,28
Marte
3.397,2
0,5
2,0
3,9
6.794,4
Júpiter
71.492
11,2
41,1
82,3
142.984
Saturno
60.268
9,4
34,7
69,4
120.536
Urano
25.559
4,0
14,7
29,4
51.118
Netuno
24.746
3,9
14,2
28,9
49.492
Plutão
1.160
0,2
0,7
1,3
2.320
Fig 8. Discos dos planetas na escala adotada